O Natureba, que é Nerd que é
Esquisito, que é Certinho, que é qualquer coisa Diferente do que “as pessoas”
fazem...
O rótulo já é uma grande besteira...
Ainda mais em uma Sociedade Novelesca e Teatral
que se sustenta manipulada por certo “modelo de realidade” que acirra uma luta
de classes, baseada em ostentação e ganância...
Onde se multiplicam os doentes que
precisam de drogas anestesiantes para compensação a “esse tipo de existência” -
sem lógica dentro de um ponto de vista de evolução de humanidade.
Uma Sociedade cujo centro de sua
violência, está:
ð No consumo de drogas (lícitas e
ilícitas), muitas vezes tolerado nas baladas e noitadas “socialmente aceitas”, movimentando imensas fortunas para o mercado
lícito, como para o ilícito submundo do tráfico; // Aquele que se abstém dessa lógica, e cultua o seu Corpo como se
cultua um Templo => seria este o “natureba”?//
ð Nos absurdos desvios de verbas
públicas – genocídio de toda uma geração (“Aos que fazem Política, em causa própria, e sugam além do
que lhes pertence.” –
Trecho do meu livro Caminho(s)).
// Socialmente alguns eleitores
ainda aceitam que isso ocorra reelegendo alguns desses personagens por mera
troca de vantagens, ou pelo pressuposto: – Ele rouba, mas ele faz... // Aquele que não compactuaria com
politicagens desse tipo, mesmo que estivesse no Poder=> seria esse o “certinho”?//
ð Em toda uma estrutura subliminar de
marketing e propaganda que está disponível aquele que tem condições de pagar
pelos seus serviços de dissimulação e fantasia...
-
As propaganda mentirosas privadas e principalmente oficiais que sempre
dizem que tudo está muito bom, quando nada está bom (e por vezes ainda nem
aconteceu...).
Socialmente aceitamos essa enrolação sob o velho slogan: - “A propaganda
é a alma do negócio...”. // Aquele que tem auto censura sobre esse
tipo corriqueiro de manipulação => seria este o “diferente”?//
ð Pela
falta de compromisso com a Educação que não é levada a sério como deveria, pois
o princípio que “move” essa realidade é o dim-dim$$ antes do conhecimento,
principalmente aquele que envolve consciência sobre os valores universais de ética
e moralidade... // E socialmente
consideramos que o nível estaria elevado pela mera quantidade de pessoas que
finalizam ou estão cursando o ensino superior em uma dessas Empresas que vendem
Diploma Universitário... // Aquele
que se nega a participar dessa farsa, pois quer de fato aprender aquilo que
está estudando – e tem de se esforçar muito para isso => seria este o Nerd?//
ð No conjunto de Leis que pretendem
substituir princípios do Divino, feitas por personagens que não tem autoridade
moral para elaborá-las, a começar pelo princípio que são os primeiros a descumpri-las...
* Na Constituição Cidadã, Capítulo II
– Dos Direitos Sociais, transcrito abaixo, os nobres parlamentares tão
endeusados pela sua elaboração, esqueceram de como princípio fundamental e
básico Universalizar esses direitos para TODOS sem REGALIAS, inclusive para eles mesmos.
“CAPÍTULO II - DOS
DIREITOS SOCIAIS
IV - salário mínimo,
fixado em lei, nacionalmente unificado, capaz de atender a suas necessidades
vitais básicas e às de sua família com moradia, alimentação, educação, saúde,
lazer, vestuário, higiene, transporte e previdência social, com reajustes
periódicos que lhe preservem o poder aquisitivo, sendo vedada sua vinculação
para qualquer fim;”
Socialmente aceitamos essa enrolação sob o velho slogan: - “Uma Lei corresponde a um tipo de “proclamação divina”,
da qual, na condição de “simples mortais” – temos de cumprir (e engolir)
cegamente, sem contestação.” //Aquele
que acredita que uma reforma política séria só seria possível, se fosse feita
pelo Povo (via Constituição) para correção dessas distorções que fazem com que o
“representante” em função do seu cargo tenha privilégios sobre o “representado”=>
seria este um Cidadão realmente no exercício de sua plena Cidadania? //
Geralmente os rótulos, são utilizados
de forma pejorativa “pelas pessoas” (que formam a grande massa de manobra dessa
Sociedade Novelesca) sobre os “diferentes” (aqueles que buscam pensar não serem
“pensados”).
O que busco expressar nesse texto, é
que uma das origens dessa falta de harmonia na Sociedade reside na falta de consciência
sobre o significado do substantivo coletiva Povo => um conjunto de seres individuais, que deveriam ser acima de tudo
conscientes do seu caminho, dos seus objetivos, e não meramente manipulados por
rótulos pejorativos que sustentam a acomodação de um modelo falido.
Claudio Pierre
