Era a primeira vez
que via um inseto.
Uma borboleta
preta
que adorava
escuridão.
Voou
e pousou
bem no sapato
do Daniel.
Muito
preta,
asas enormes.
Árvores e buracos,
sua paixão.
Devaneios
e luas
depois,
percebeu-se desnuda.
Asas rabiscadas
a grafite,
já era morcego.
2 comentários:
Fico imaginando a sua (re)leitura sobre os comentários carregados de inocência e pureza de suas filhas...Na verdade eu acho que a Poesia carrega essa sutil característica em sua construção = a pureza e a inocência.
Claudio Pierre
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