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terça-feira, 10 de dezembro de 2019

PONTO ALIENÍGENA - O QUE FAZ SENTIDO


A pessoa vai com sua Família nos feriados ou fins de semana para uma região campestre, sob a alegação de que esta é a ÚNICA alternativa possível para desfrutar da calmaria e tranquilidade, fugindo da correria e violência da cidade grande...


Não desmerecendo o mérito e o valor do Investimento...

Bastaria entender o sentido da Comunhão, com sua relativa Paz, ao conectar seu coração em um abraço à pequena árvore mais próxima de sua rua...

Pois,

Ela está conectada em Prece a todas as demais com a Espiritualidade da Mãe Natureza.


A pessoa se considera em escala distinta ao seu semelhante conforme sua posição no abecedário das classes sociais, em função da quantidade de bens materiais acumulados, que fazem da letra A – o expoente máximo e ÚNICO de superioridade...

Não desmerecendo o mérito e o valor do esforço pessoal de cada um de perseguir suas metas...

Bastaria entender o sentido da Humildade para ter consciência sobre a fragilidade de nossa Condição Humana...

Pois,

Na medida que somos um grão de areia que compõe a Unidade do Universo em continua transmutação - a ilusão da supremacia sobre o semelhante é a expressão da mais pura ignorância.


A pessoa julga ter ascendido à magnitude de grandeza de uma Estrela, em função do status de celebridade adquirido perante as massas, conforme sua habilidade e proficiência...

Como se fosse a ÚNICA - no seu limitado mundo - considera-se “O Maioral” - acima dos demais...

Não desmerecendo o Sucesso:

Seja ele “fabricado” pela indústria midiática que faz da propaganda um mero negócio “sem Alma”;
ou,
Seja ele genuíno – que brota naquele que cultua e manifesta em si o Espírito da Arte...

Somos apenas Instrumentos em constante desafio de afinação – independentemente dos holofotes artificiais sobre Nós...

Bastaria entender o sentido da Relatividade, em uma população mundial de aproximadamente 7 bilhões e 700 milhões de pessoas, cada qual com sua particularidade: Cultura, Credos e Religiões, para depreender que a supremacia da Verdade não pertence exclusivamente a um único ponto do Planeta...

Pois,

Ocupamos neste Plano a condição de Espíritos Incorpóreos em contínua Peregrinação.    



Claudio Pierre 

sábado, 7 de dezembro de 2019

1923 -2019 – “UMA ÉPOCA DE ANGÚSTIA E PERPLEXIDADE” – O PROFETA


O PROFETA – GIBRAN KHALIL GIBRAN - 1923 -2019 – “UMA ÉPOCA DE ANGÚSTIA E PERPLEXIDADE”...

Nota de Mansour Callita - tradutor da Obra para a Língua Portuguesa.

// ... “A milenar sabedoria do Oriente.
A beleza imortal de uma prosa inspirada.
O reencontro do homem com o que ele tem de melhor.
Uma atmosfera elevada onde o homem se sente superior a todas as misérias, e feliz.

O conforto moral numa época de angústia e perplexidade. ...//

//


Meu comentário: Esta Obra proporciona uma Leitura Edificante; porém cabe uma reflexão / questionamento:

- Em que época desse Plano, sob o ponto de vista das massas, deixou de haver angústia e perplexidade face as escolhas artificias do conjunto de valores do Ter sobre o Ser?!?!?

Claudio Pierre   


domingo, 10 de novembro de 2019

FORASTEIRO




A Sociedade aflita, estressada por conta da roda viva que sugestiona a existência para - que o tempo corre - quando em verdade é o Relógio Humano descompassado que acelera - busca refúgio no grande mercado do entretenimento, patrocinado pela mídia vazia, que enriquece facilmente seus Produtores e Colaboradores, na medida em que oferece às massas a fórmula – pouca profundidade e essência...

- Chamam isso de Cultura & Arte.

Enquanto isso, há um rebelde forasteiro, que parece sobreviver de favor...

Ao rebuscar algo espontâneo e original dentro de si, busca simplesmente compartilhar com o público ao seu redor, tendo como principal intuito – Unir com Alma – Sentimentos e Corações.

No entanto, por mais que divulgue seu Ofício, sua propaganda e sua linguagem, não tem como chegar:

Aos olhos de quem prefere enxergar o brilho artificial dos holofotes ao invés da luz do sol;
e
Aos ouvidos de quem não distingue a diferença entre a sutileza de uma cítara; e o alarido retumbante de uma turba...

Assim como sua Poesia D’alma não pode sensibilizar àquele que descrê do Poder da Palavra, pois este considera o Sentimento um mero “jogo de interesse”, “de momento” ...

Também sua intenção singela de contribuir para uma Unidade possível em prol de uma existência mais humana e fraterna entre os Seres é refutada pela máxima nefasta de que:

- Amigo é dinheiro no bolso; conforme “o interesse” que esteja em disputa.


Sob o aspecto das massas essa é a Crise na Arte e na Cultura.

Este é o desafio Atemporal sempre presente para o genuíno Artista – um Forasteiro – que sobrevive de favor perante uma Sociedade que pouco valoriza e reconhece sua contribuição como Profissional, tal qual a fábula – A formiga e a cigarra.  


A questão crucial é que => TODO OFÍCIO É SAGRADO!

Se parte desse Plano não entende e reconhece o Essencial,
ð Paciência...   


“Não ninguém faz samba só porque prefere, força nenhuma no mundo interfere, no Poder da Criação” – João Nogueira.


Os efêmeros conceitos de sucesso o insucesso – acidentes de percurso – nada tem a ver com a Sina do Forasteiro...

Qualquer que seja o seu samba – ele segue em Oração o Poder da Criação contido em si.


Claudio Pierre

(Texto dedicado a Amiga Iris Soares – Artista e Atriz e ao Universo de Forasteiros de modo geral).


quarta-feira, 6 de novembro de 2019

ALGUÉM E O SER


Alguém espalhou para a multidão

Que o sentido da vida consistiria na competição alucinada, visando a obtenção do status possível de superioridade vazia sobre o semelhante...

Isso explica a obsessão da turma da ostentação e da ganância, entre as diferentes classes sociais, cada qual em seu nível abecedário, interpretando o papel de “celebridade” em cada “flash da hora”.

Apesar dessa “maquiagem” O Ser desconfiou desse boato, e preferiu valorizar a Consciência sobre a relativa Unidade ao seu redor.


Alguém seduziu as massas

Mediante o apelo luxuoso da propaganda enganosa, que usa e abusa da cacofonia e do brilho artificial dos holofotes, vendendo aos incautos a ideia de que o poder do dinheiro compra as coisas impossíveis, subvertendo até mesmo a Essência da Verdade...

Isso explica o “eufemismo da politicagem de conveniência”, definido erroneamente como Política pela mídia, e a quantidade de zumbis manipulados pela sugestão de que não precisa esquentar a cabeça - basta seguir a “onda da roda viva”, deixando o destino para lá – pois sermos “representados” por outrem – que pensará por nós...

Talvez por isso, a sociedade aflita seja caracterizada pela ficção de uma mente predominante, apartada da Harmonia com:

O Sentimento que Humaniza

e

A Ação que Transmuta continuamente as Ilusões da nossa frágil Condição Humana para a Realidade Possível do nosso mais puro Sonhar.

  Apesar da Matriz O Ser não caiu nessa conversa, pois para Ele inexiste “a propaganda” e “o negócio” sem a comunhão devida / da Vida com a Alma.



      Claudio Pierre

quarta-feira, 16 de outubro de 2019

JUQUINHA & GABRIELA - CORAÇÕES EM UNIÃO


Embora a insensatez do desamor e mesmo sentenciado desde cedo à própria sorte...

- Ele sempre foi meigo.

Assim, sem entender, suportou as agruras do relento e da aparente solidão
Transbordando de Alegria em seus momentos de brincar.

Os anos se passaram até ocorrer pela fluidez do Caminho um Novo Sinal...

Eis então, que através do Milagre – sempre Presente e Inesperado na Realidade Possível de um Sonho Bom...

- Gabriela encontrou Juquinha.

Uma boa ação não necessita de holofotes,
Pois o Sentido Essencial da Vida
É a União entre Corações.


                 Claudio Pierre 

segunda-feira, 16 de setembro de 2019

RESPOSTA SILENCIOSA


Em estado de Prece,
Perguntei para minha Venerável Confidente – a pequena árvore:
- Qual o sentido da palavra amor?

A silenciosa resposta soou como um Poema...

E Assim,

Tal como as inúmeras sequenciais ondulações produzidas
Quando atiramos uma pedrinha no lago
- A Vibração ecoou no Ar...

Tal como a magia contida no milagre sonoro das notas musicais,
Que dissolvem no espaço a expressão da beleza
- A Abstração se expandiu no Mar...


Claudio Pierre 


//

Meu comentário: Particularmente lamento o fato, de que parte considerável da Humanidade menospreze a Natureza Essencial da Vida; embora ELA esteja acessível aos Seres, e manifeste-se nas mais singelas evidências:

. Seja pela inestimável Vibração de Carinho transmitida de uma Mãe para seu filho;

. Seja pela encantada Abstração do Encontro, que une dois mundos aparentemente diferentes.   


Talvez, em função de tal ignorância e insensibilidade, esse seja o motivo pelo qual a Arte Essencial seja tão descartável e menosprezada sob a perspectiva de uma Sociedade tão aflita e globalizada – financiada e assistida por àqueles que dela se utilizam com os objetivos principais - à frente do Sentimento - de:

- Válvula de escape / mero entretenimento barato (que pode custar caro...) – excesso de luzes; fumaça; e cacofonia;

e

- Do lucro imediato – o marketing agressivo que produz, alimenta e “programa” (nem sempre com ética...) - a fantasia “da hora” a ser consumida hoje e substituída amanhã.  

Claudio Pierre


sábado, 17 de agosto de 2019

A VIDA E O TEMPO


Na Essência do Ser
No Silêncio da Prece
Dois Tesouros
Fazem O Sentido...

Pois há um Motivo nos Ciclos que atravessamos   
Pelo qual nossas subjetivas Jornadas Valem a Pena.

E por uma Ilusão
Julgamos que estamos no Cume ou no Pé da Montanha,

Quando na Verdade 

Neste Plano

Somos todos Romeiros em Peregrinação.


           Claudio Pierre

/////


Meu Comentário: Em função da Ilusão deste Ciclo (Maia) - de forma velada - somos conduzidos à julgamentos comparativos sobre a posição relativa e eventual de localização de um Ser em relação a outro - geralmente conforme o artificial parâmetro social do “status adquirido” - sem, contudo, considerarmos a nossa condição de peregrinos...

Pois EM ESSÊNCIA, NESSE PLANO, cada qual cumprindo a sua Sina:

 => Somos TODOS OCUPANTES TEMPORÁRIOS DA BARCA DOS HOMENS.     

Claudio Pierre

quinta-feira, 15 de agosto de 2019

Há-corda


Eu tive um sonho

Um sonho de literatura
Erotismo

E candura

E era um sonho bom

Caprichado
Com moldura
Com requintes de inteligência
Liberdade
Afetividade
E água pura

Desse sonho eu acordei

E percebi
Que
Fora dali

Pouco disso se tem

A desordem é grande
O tempo
Tumultuante

E foi quando entendi

Que não é preciso dormir
Para viver daquele sonho

Que
Na verdade
São
Vontades

Renata Melo

//

Meu comentário: Considero que nesse Plano, a razão da “desordem” esteja justamente na incapacidade pessoal de acreditar na Essência Possível - que há na potencialidade da Pureza de cada Sonhar Interior. Lá, existe a possibilidade de encontrar a proporcional Realidade de cada Caminho a partir da temperança e respeito às diferenças. // 

Por isso nesse Plano: - A desordem é grande! 

// Continuamos “antigos nos erros”!!! Claudio Pierre 

quinta-feira, 1 de agosto de 2019

A MIRAGEM E O OÁSIS


Outrora, pela Poesia,
Busquei em minha natureza juvenil
Encontrar uma nave espacial
Que me conduzisse ao Planeta Ideal:

- Sem fome, guerras e desamor.


Ledo engano,

Pois a concepção mental da dualidade
É exatamente aquela que nos aprisiona a este Plano tão desigual,
Pleno de Miragens,
Que sufocam o Sentido da Genuína Pureza Revolucionária que há em nossas vidas.


No Planeta Ideal

O Oásis é relativo,
Conforme a capacidade de leitura que fizermos do nosso
Poema na Linha do Tempo.


Claudio Pierre  

domingo, 14 de julho de 2019

JUQUINHA NÃO ESTÁ SÓ


Quem não viveu (ou viverá) uma situação adversa em algum momento da vida?

Destarte, sob a influência de um Plano tão marcado pela “Ilusória Racionalização” dualista do Bem e do Mal;
Perdemos a sensibilidade sobre o processo da Transmutação do Ser

E sucumbimos à sensação de derrota.

É nessa fase que nos julgamos pequenos e inferiores perante o mundo
Impotentes e Indefesos – como um cão sem dono.

Juquinha não tem esse problema, pois não compreendendo os “conceitos humanos”, mesmo ao relento, “instintivamente flui no seu dia após dia...

Mesmo sem saber das Bençãos do Céu e da Terra
Conta com um bondoso coração que o acolhe nas noites de frio.

Embora por vezes prevaleça a distorção da Unidade sobre a Essência...

Se Juquinha não está só:
 – Nós não estamos sós!
 
Claudio Pierre

segunda-feira, 24 de junho de 2019

A IDEOLOGIA DA TOLICE


À direita ou à esquerda,
Onde encontrar a “direção ideal”:
Do melhor Sentimento de Amor?
Da melhor Amizade?
Do Abraço mais sincero?

À esquerda ou à direita,
Qual o “único sentido” que irá, enfim, redimir a Humanidade de toda a sua miséria?

Será que precisamos a partir do nascimento,
Tal como gado,
Imprimirmos um marcador à pele
Para delimitar os espaços de troca e convivência
Entre os Seres Humanos?

A Ideologia da Tolice tem afastado os Seres
Pela incapacidade da Consciência sobre a necessidade de relativa tolerância com as diferenças
Pois a “direção ideal” e o “único sentido” não passam de uma
Ilusão de Ótica,

Na medida do possível, o que vale a pena mesmo é Cultuar e Cultivar 
O Amor, A Amizade e O Abraço, em qualquer direção.

Claudio Pierre   

PONTO ALIENÍGENA REFLEXÃO – OS ENTRAVES PARA A CULTURA – VIDAS SECAS BRASIL


Em uma Sociedade cada vez mais voltada para o “padrão midiático”, que molda valores e conceitos de fora para dentro – muitas vezes, sob esse clima, favorecendo e estimulando a “fórmula de sucesso” do entretenimento barato – ocorrem os entraves para a Cultura, em função das dificuldades para divulgação e comercialização de uma Obra no Brasil, sobretudo Autoral e Artística.

Nesse sentido, destacaria dois pontos que me parecem relevantes: (*)

ð (Mesmo considerando as exceções...) - Pouca valorização da Sociedade, de modo geral, para com a Cultura – Que Une;
e,

ð Parte da população que efetivamente até reconhece os benefícios que a Arte concede; porém, devido ao baixo nível econômico de um País que sempre foi desigual em sua distribuição de renda; essa parcela não tem a plena interação desejável nesse contexto.

//
OBS.: Para variar parte da culpa é da nossa “politiqueira” “constituição cidadã”...
Se ao menos os nossos “supostos representantes”, ao invés de assegurarem para si vantagens e privilégios injustificáveis, “lutassem de fato” pelo que determina o
  “CAPÍTULO II - DOS DIREITOS SOCIAIS
IV - salário mínimo, fixado em lei, nacionalmente unificado, capaz de atender a suas necessidades vitais básicas e às de sua família com moradia, alimentação, educação, saúde, lazer, vestuário, higiene, transporte e previdência social, com reajustes periódicos que lhe preservem o poder aquisitivo, sendo vedada sua vinculação para qualquer fim;”
... a situação estaria melhor.// Vidas Secas Brasil.
//

Contextualizando a Reflexão acima, relato o meu Depoimento abaixo:

Logo no início de minha tentativa de divulgação de meu trabalho Artístico, vivi uma fase de “vendedor”...

Fique claro que esta não é uma censura a profissão.

O que quero dizer com isso é que nesse período, quando saía de casa, o meu propósito obsessivo era vender o meu material artístico onde quer que eu estivesse.

Sendo assim, fazia uma relação de possíveis compradores e ia a campo para vender...

E a cada Sarau que participava, ou atividade semelhante, levava comigo, uma quantidade do meu livro de Poemas, e meus dois Cd’s independentes com essa finalidade...

Lá chegando, invariavelmente deparava com outros Artistas igualmente munidos de seus respectivos materiais.

Em função dos pontos relevantes (*) que mencionei acima, pouco se “vendia” de parte a parte...

Essa fase que foi um aprendizado, revelou-me o seguinte ensinamento e direção:

- Vou continuar sendo Artista e Místico; mesmo que para isso, tenha de abdicar de me envolver na “luta” por um “sucesso artificial”, sob um modelo que parece-me insano – Uma Sociedade que acelera, sem Alma. 

Claudio Pierre

sexta-feira, 22 de março de 2019

DI-VERSOS


Porque eu ando assim tão carregada de emoções
E versos e canções
E tento dizer pra alguém o que penso
Mas nada se traduz

Então fico assim, perdida
Sentada, parada, olhando pro nada
Até entender o que eu posso fazer
Pra que tudo isso então
Possa ser lido por alguém

É fato o fato da impaciência
Artefato usado na pressa
Pra destruir o pouco que tem
Se é que tem
Porque depressa começo
Me enrolo, tropeço
E nada sobra para mostrar a ninguém

Aí desisto
Resisto, tento de novo
E risco de vez
A doce ilusão
De escrever para alguém
                                    
                                                    
                                                                       Renata Melo



//////

Meu comentário: 

O Ser Sensível em Nós vai acumulando uma gama de Emoções ao longo do Caminhar...

Ocorre que em função da nossa Condição Humana no Curso de nossas experiências, temos a necessidade de elaborar processos de Catarse; sendo um deles – Os Versos e Canções.

Porém, há um descompasso entre:

- O frenético ritmo – que Acelera oTempo para frente e para trás;

E,

- A mansidão – que Espera a Fluidez e conduz ao momento mágico do Presente.


Da relativa Harmonia dessa equação, independentemente da necessidade de alguém – é que A Doce Ilusão dos Versos e Canções se manifesta.

Claudio Pierre  

domingo, 24 de fevereiro de 2019

REFLEXÃO SOBRE O DILEMA – O PAPEL DO ARTISTA NA ARTE


Em um Plano tão midiático; ou seja, muitas luzes artificiais ofuscando a verdadeira Essência daquilo que realmente UNE os Seres Humanos - a questão crucial é a reflexão (inclusive dos artistas) sobre os conceitos:

A Arte => verdadeira Estrela;
e
O Artista => mero Instrumento.

Com exceções; considero grande parte dos "artistas da mídia" - que estão por detrás do predominante "sistema de marketing" que teleguia as massas e dá muito lucro - numa condição muito aquém de Instrumentos da Arte.

Realizo quando possível um Evento denominado - A Arte Que Une.

No último tive a presença de apenas uma pessoa...

Fracasso?
Em absoluto.

Pois compartilhamos exatamente a conexão que a meu ver mais dignifica a Arte - A Autêntica Conexão Humana.

Inúmeros Artistas têm essa condição; porém exatamente nesse momento são desafiados pelas leis deturpadas de uma Selva de Pedra, perante o dilema da sobrevivência:

- Ser Um Instrumento (da manifestação do Sentimento Interior)

/ ou /

- Uma Estrela (seguindo as fórmulas pré-determinadas por "marqueteiros / empresários" - que por sinal. geralmente NADA SABEM DE ARTE) - visando unicamente enriquecimento envolto em todo um sistema de empobrecimento cultural proposto pelo entretenimento vazio (válvula de escape).


Claudio Pierre