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domingo, 27 de abril de 2014

COMENTÁRIO

         O que seria participar de um Grupo?!?


Penso que nesse "mundo contemporâneo" (no fundo mais uma das "ficções da mente"...) somos "programados" e "estimulados" a estabelecer inúmeros contatos, como, por exemplo, no Facebook, sem a devida compreensão da importância que os mesmos podem representar para algo além do que uma mera formalidade trivial...
                      
                               Claudio Pierre

Meu comentário => Deixei de pertencer à turma do "somos" quando compreendi que o milagre da Vida, acontece relativamente, no dia a dia, quando exercitamos apesar de todas as dificuldades e obstáculos o Sagrado Ofício em nossa limitada Condição Humana da Consciência do SER. 
 

VOO (A grafia antiga era bem mais bonita...)

                                 Vôo


Sonhei que o vôo da Alma
Era como uma seta
Que mirava o Alvo na Direção do vazio.

Ao Encontro da Extensão do Ser Sobre-humano

que Habita em Nós.
  
                               Claudio Pierre


(Do meu livro de Poesias Caminho(s))


Meu comentário => Esse é o meu lema: "Perseguir a Realidade Possível de um Sonho".

sábado, 12 de abril de 2014

REFLEXÕES SOBRE A ARTE E CULTURA

Há muitos anos (não que representasse o Ideal) a fórmula que privilegiava a diversidade de manifestações artísticas consistia: dos famosos Festivais na TV´s, Circuitos Universitários, e um acesso menos burocrático de Música nas Escolas. Nessa atmosfera foram revelados diversos Músicos de qualidade, pois nesse contexto havia um nível bem maior de receptividade do público. 

Hoje, ressalvando-se as exceções, na medida em que essa perspectiva foi substituída pela ótica subliminar do Marketing a serviço da Globalização – entenda-se => lucro imediato voltado às massas, onde não existe grande preocupação com formação de consciências, pois o sentido final não é a Cultura na medida em que somos “induzidos” a ter muita pressa... enfim => “tempo é dinheiro” (e para que “perder tempo” entendendo/ sentindo uma mensagem musical mais profunda?!?)...

Nesse contexto, ganhou forma a figura do “intermediário”´- que seria aquele que “supostamente” faz o link entre a Arte e o Público – sobretudo na perspectiva atual é aquele que vai conseguir viabilizar Projetos que patrocinem o Artista em espaços para mostrar o seu trabalho; pois decididamente é quase impossível transpor esse formato sem essa intermediação.

Nesse contexto, também com exceções, esse profissional não está decididamente preocupado com Cultura, Educação, Formação de Consciências ou algo que valha. O que ele aprende é como calcular e como ganhar dinheiro em um mercado que basicamente é o de Compra e Venda.

ð  Nesse contexto tem predominado um tipo de enfoque meramente Comercial oferecido as massas – tanto no que diz respeito à Cultura quanto a Educação.

Esse fenômeno não ocorre apenas na área Musical, os tais “Empresários” atuam em diversos segmentos: do Futebol até a Educação e a Cultura...

Com relação a essa intermediação na área da Cultura, por mais incrível que pareça até respeito esse tipo de conduta; mas, decididamente não é a proposta que todo Artista concorde. Eu por exemplo, não concordo com isso, pois confio na ação transformadora/revolucionária que a Música promove no aspecto Humanidade, sendo o  Músico um Instrumento fundamental dessa mensagem.

Em função desse contexto, não só em relação à Arte e a Cultura, como também em diversas áreas focadas na Educação e na Autoconsciência, aparentemente, estamos uma encruzilhada => além da falta de qualidade e aprofundamento no ensino, inclusive o musical, que contém matérias de grande importância como percepção, teoria musical, harmonia etc...; Existe também um fator pouco aprofundado:

 => O Estudo sério requer muito esforço, paciência e perseverança, sobretudo Amor - bem como uma capacidade pessoal e subjetiva de armazenamento de Energia Vital para esse processo subjetivo e contínuo de desafios => são essas dificuldades / obstáculos  que fazem a diferença entre aprender mesmo alguma coisa ou não... Esse Espírito de Estudo é que dá Juventude.

=>Estudar com seriedade não é “um passeio descompromissado pelo parque”...

=>Estudar com seriedade não é algo que se obtenha como uma moeda de troca para uma mera obtenção de títulos “comprados” à custa de um período “fatídico” que tão logo finalizado será devidamente “deletado”, pois o objetivo final foi a ascensão monetária que  determinado título acadêmico conduz...

Por essas e por outras, hoje em dia o  que predomina é essa inércia coletiva que aceita a tese de que “qualquer coisa” => desde que seja veiculada nesse “formato midiático”, seja expressão de Cultura.

Parece-me que essa tese é uma “típica manipulação” que atende a um mercado de consumo voltado para as massas que ignoram algo tão precioso e sutil como a essência do conhecimento – seja ele formal ou informal.     

 A verdadeira Arte Musical está num patamar muito além daquilo que convencionamos a crer socialmente "como um mero entretenimento"...  

E a impressão do ouvinte, devidamente consciente e culto (formal ou informalmente) é sagrada; bem como a inspiração que motiva o compositor a criar.




      Claudio Pierre

quinta-feira, 10 de abril de 2014

GRANDE CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE

Morte no avião 
                       Carlos Drummond de Andrade


Acordo para a morte.
Barbeio-me, visto-me, calço-me.
É meu último dia: um dia cortado de nenhum pressentimento.
Tudo funciona como sempre.
Saio para a rua.
Vou morrer.

Não morrerei agora.
Um dia inteiro se desata à minha frente.
Um dia como é longo. Quantos passos na rua, que atravesso.
E quantas coisas no tempo, acumuladas.
Sem reparar,
sigo meu caminho.
Muitas faces
comprimem-se no caderno de notas.

Visito o banco.
Para que esse dinheiro azul se algumas horas
mais, vem a polícia retirá-lo do que foi meu peito e está aberto?
Mas não me vejo cortado e ensangüentado.
Estou limpo, claro, nítido, estival.
Não obstante caminho para a morte.

Passo nos escritórios.
Nos espelhos, nas mãos que apertam, nos olhos míopes,
nas bocas que sorriem ou simplesmente falam eu desfilo.
Não me despeço, de nada sei, não temo:
a morte dissimula seu bafo e sua tática.

Almoço. Para quê?
Almoço um peixe em outro e creme.
É meu último peixe em meu último garfo.
A boca distingue, escolhe, julga,
absorve.
Passa música no doce, um arrepio de violino ou vento, não sei. Não é a morte.
É o sol. Os bondes cheios. O trabalho.
Estou na cidade grande e sou um homem na engrenagem.
Tenho pressa. Vou morrer.

Peço passagem aos lentos. Não olho os cafés que retinem xícaras e anedotas,
como não olho o muro de velho hospital em sombra.
Nem os cartazes.
Tenho pressa.
Compro um jornal.
É pressa,
embora vá morrer.

O dia na sua metade já rota não me avisa
que começo também a acabar. Estou cansado.
Queria dormir, mas os preparativos. O telefone.
A fatura. A carta. Faço mil coisas
que criarão outras mil, aqui, além, nos Estados Unidos.
Comprometo-me ao extremo, combino encontros a que nunca irei, pronuncio palavras vãs,
minto dizendo: até amanhã.
Pois não haverá.

Declino a tarde, minha cabeça dói, defendo-me,
a mão estende um comprimido: a água
afoga a menos que dor, a mosca, o zumbido...
Disso não morrerei: a morte engana,
como um jogador de futebol a morte engana,
como os caixeiros escolhe meticulosa, entre doenças e desastres.

Ainda não é a morte, é a sombra
sobre edifícios fatigados, pausa
entre duas corridas.
Desfalece  o comércio de atacado,
vão repousar os engenheiros, os funcionários, os pedreiros.
Mas continuam vigilantes os motoristas, os garçons,
mil outras profissões noturnas.
A cidade muda de mão, num golpe.

Volto à casa. De novo me limpo.
Que os cabelos se apresentem ordenado
que as unhas não lembrem a antiga criança rebelde.
A roupa sem pó. A mala sintética.
Fecho meu quarto. Fecho minha vida.
O elevador me fecha. Estou sereno.

Pela última vez miro a cidade.
Ainda posso decidir, adiar a morte,
não tomar esse carro. Não seguir para.
Posso voltar, dizer: amigos,
esqueci um papel, não há viagem,
ir ao cassino, ler um livro.
Mas tomo o carro. Indico o lugar onde algo espera.

O campo. Refletores.
Passo entre mármores, vidro, aço cromado.
Subo uma escada. Curvo-me. Penetro no interior da morte.
A morte dispôs poltronas para o conforto da espera.
Aqui se encontramos que vão morrer e não sabem.
Jornais, café, chicletes, algodão para o ouvido,
pequenos serviços cercam de delicadeza
nossos corpos amarrados.

Vamos morrer, já não é apenas
meu fim particular e limitado,
somos vinte a ser destruídos,
morreremos vinte,
vinte nos espatifaremos, é agora.

Ou quase. Primeiro a morte particular,
restrita, silenciosa, do indivíduo.
Morro secretamente e sem dor,
para viver apenas como pedaço de vinte,
e me incorporo todos os pedaços
dos que igualmente vão perecendo calados.
Somos um em vinte, ramalhete dos sopros robustos prestes a desfazer-se.

E pairamos,
frigidamente pairamos sobre os negócios
e os amores da região.
Ruas de brinquedo se desmancham,
luzes se abafam; apenas colchão de nuvens, mortes se dissolvem,
apenas um tubo de frio roça meus ouvidos,
um tubo que se obtura: e dentro da caixa iluminada e tépida
vivemos em conforto e solidão e calma e nada.

Vivo meu instante final e é como se vivesse há muitos anos antes e depois de hoje,
uma contínua vida irrefreável,
onde não houvesse pausas, sonos,
tão macia na noite é esta máquina e tão facilmente ela corta blocos cade vez maiores de ar.

Sou vinte na máquina que suavemente respira,
entre placas estelares e remotos sopros de terra,
sinto-me natural a milhares de metro de altura,
nem ave nem mito,
guardo consciência de meus poderes,
e sem mistificação eu vôo,
sou um corpo voante e conservo bolsos, relógios, unhas,
ligado à terra pela memória e pelo costume dos músculos,
carne em breve explodindo.

Ó brancura, serenidade sob a violência da morte sem aviso prévio,
cautelosa, não obstante irreprimível aproximação de um perigo
golpe vibrado no ar, lâmina de vento no pescoço, raio
choque estrondo fulguração
rolamos pulverizados
caio verticalmente e me transformo em notícia.
//
=>Meu comentário => Essa Poesia soa como uma sublime Sinfonia aos meus ouvidos... Como o sentido
e a expressão das palavras podem ser tão musicais, descrevendo a trama complexa que envolve a
gama variada de timbres que estruturam uma Composição Orquestral - com sua mensagem tão
profunda sutil e abstrata... 

DOIS POEMAS DE FERNANDO PESSOA

É uma brisa leve

É uma brisa leve
Que o ar um momento teve
E que passa sem ter
Quase por tudo ser.
Quem amo não existe.
Vivo indeciso e triste.
Quem quis ser já me esquece
Quem sou não me conhece.
E em meio disto o aroma
Que a brisa traz me assoma
Um momento à consciência
Como uma confidência.
                         Fernando Pessoa

///


O meu coração quebrou-se

O meu coração quebrou-se
Como um bocado de vidro
Quis viver e enganou-se...

                        Fernando Pessoa

domingo, 23 de março de 2014

VIDAS SECAS BRASIL

Política – S. f. 1. Ciência dos fenômenos referentes ao Estado; ciência política. 2. Sistema de regras respeitantes à direção dos negócios públicos. 3. Arte de bem governar os povos. 4. Conjunto de objetivos que enformam determinado programa de ação governamental e condicionam a sua execução. 5. Princípio doutrinário que caracteriza e estrutura constitucional do Estado. 6. Posição ideológica a respeito dos fins do Estado. 7. Atividade exercida na disputa dos cargos de governo ou no proselitismo partidário. 8. Habilidade no trato das relações humanas, com vista à obtenção dos resultados desejados. 9. P. ext. Civilidade, cortesia. 10. Fig. Astúcia, ardil, artifício, esperteza.
Politicagem – S.f. Deprec. 1. Política (4 a 7) mesquinha, estreita, de interesses pessoais. 2. O conjunto dos políticos pouco escrupulososos. Desonestos. (Sin. Ger.: politicaria, politiquice, politiquismo).
                          Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa

    //////

=> Meu comentário: 
Uma das coisas que mais me incomoda é ouvir constantes comentários em que esses dois conceitos se confundem; ou seja, utilizamos a expressão: “Atitude Política”, como sinônimo de uma clara e cristalina prática Politiqueira tão corriqueira neste País.  

sábado, 22 de março de 2014

UM TEXTO INTELIGENTE

O texto abaixo é bastante inteligente - expressa idéias que por serem essenciais entram em conflito com um Sistema que agoniza em razão de sua artificialidade - ostentação e ganância; sem dúvida, esse é um dos reflexos dentre os que explicam e acentuam a miséria nesse Mundo. //

Uma das características da nossa Condição Humana é a diferença de valores... A questão é que o "peso do tesouro falso" parece impressionar e seduzir mais do que o essencial que precisamos para desfrutar desse ciclo com o relativo equilíbrio.     Claudio Pierre
//


"Eu não sou pobre! Pobres são aqueles que acreditam que eu sou pobre. 
Tenho poucas coisas, é certo, as mínimas, mas apenas para ser rico. 
Quero ter tempo para… dedicá-lo às coisas que me motivam. 
Se tivesse muitas coisas, teria que me ocupar de resolvê-las, de protege-las, de conservá-las, de aumentá-las e não poderia fazer o que eu realmente gosto. 

A verdadeira liberdade, riqueza se encontra na austeridade, no consumir pouco. 

Vivo em uma pequena casa, para poder dedicar tempo ao que verdadeiramente aprecio. 
Senão, teria que ter tempo para manter, conservar, proteger todo o que possuo, o ter guardas, secretários e empregados que tomassem conta. Se eu tivesse muitas coisas, teria que me dedicar a cuidar delas, para que não fossem levadas… 

Não, com três cômodos é suficiente. Passamos a vassoura, eu e a velha, e já se acabou. 

Então, temos tempo para o que realmente nos entusiasma. Verdadeiramente, não somos pobres!Temos tempo e liberdade para fazermos o que desejamos, esta nossa riqueza!”
     
      JOSÉ MUJICA 
//

QUEM É JOSÉ MUJICA? 

Conhecido como “Pepe” Mujica, o atual Presidente do Uruguai recebe USD$12.500/mês (doze mil e quinhentos dólares mensais) por seu trabalho à frente do país, 
mas doa 90% de seu salário, ou seja, vive com 1.250 dólares, cerca de R$2.538,00 reais ou ainda 25.824 pesos uruguaios. 

O restante do dinheiro ele distribui entre pequenas empresas e ONGs que trabalham com habitação.

“— Esse dinheiro me basta e tem que bastar, porque há outros uruguaios que vivem com menos”, diz o presidente Mujica.

Aos 77 anos, Mujica vive de forma simples, usando as mesmas roupas e desfrutando da companhia dos mesmos amigos de antes de chegar ao poder.

Além de sua casa, seu único patrimônio é um velho Volkswagen, cor celeste, avaliado em pouco mais de mil dólares. Como transporte oficial, usa apenas um Chevrolet Corsa. Sua esposa, a senadora Lucía Topolansky, também doa a maior parte de seus rendimentos.

MANIFESTO PELA CULTURA – A UNIÃO FAZ A FORÇA (MAS NÃO É FÁCIL...)

Existe de fato uma questão da desinformação e falta de interesse de uma Sociedade "programada" pela massificação voltada para um único modelo de entretenimento baseado em um “tipo de marketing”, que muitas vezes, não tem nenhum compromisso com valores de Educação e Cultura.

Por outro lado, quando assumimos realmente a função de Artistas, em seus diversos segmentos, e buscamos espaços para divulgar nossos trabalhos, esbarramos na questão:
=> Qual o seu Empresário ou Apoiador Cultural que está patrocinando o seu Show... E, diga-se de passagem, esse “modelo” se enquadra justamente no 1º parágrafo mencionado acima.  

Em meio a essa encruzilhada entre: Um modelo único, intermediado por pessoas e setores que não têm nenhum compromisso com a Diversificação e Qualidade da Cultura; e Um público pouco sensível e que não reconhece a importância da originalidade e subjetividade da Obra de cada Artista => ficamos nós Os Artistas excluídos por um Modelo Único de Sistema.  

A união faz a força – mas, não é fácil...
Objetivamente falando, existe uma alternativa:
Trabalho de longo prazo gerenciado / direcionado por diferentes grupos de Músicos / Artistas excluídos por um Sistema.

Não acredito no Sistema Politiqueiro deste País, mas acredito na Política feita por aqueles que trabalham e atuam em suas áreas específicas.
(O que não representa uma mudança nos padrões vigentes, baseados em Globalização e Lucro pelo Lucro; mas sim uma Alternativa).

Creio que esse movimento passa pela organização de reuniões entre os próprios Artistas, para criação de estratégias que viabilizem a apresentação de suas Obras coletivamente, dentro dos grupos afins – Poetas, Músicos, Artistas Plásticos...

Essa é a parte difícil, pois certamente nem todos pensam da mesma forma... Por outro lado, esse pode ser um debate vivo – que não está formatado/ imposto por atravessadores de um pseudo modelo de difusão de cultura.    

No entanto, uma proposta de apresentação desses Projetos encabeçada por um Grupo de Artistas em diferentes Espaços, tem um peso diferente do que sugerida por uma única pessoa.

A qualidade do Projeto vai depender da qualidade dos organizadores.

Essa é a Idéia – estou disponível para integrar Grupos nesse contexto.
Cada pessoa pode criar seu próprio Grupo de Trabalho em prol da Cultura.

Utopia?!?         

- Minha vida têm sido movida por ela na maior parte da minha Vida!!!

- A Minha meta é perseguir a Realidade Possível dos meus Sonhos....

       Claudio Pierre

sábado, 8 de março de 2014

QUEM ME REPRESENTA

No dia em que assistir a um Programa Eleitoral, onde um Partido ao invés das promessas comumente abordadas por todos sobre os temas: Saúde, Educação Transporte e Segurança, toque na ferida, e venha a abordar sobre uma reforma Política séria focada na consulta e participação popular no sentido da extinção dos privilégios dos “nossos representantes” sobre nós; e conseqüentemente venha a propor discussão sobre a “figura” do Político profissional que se mantém no cargo ininterruptamente, sob o expediente da politicagem, sem produzir nenhuma alteração na melhoria propalada em suas promessas de campanha – posso até começar a pensar em votar e me sentir realmente representado... 

     Por enquanto esse dia é mera Utopia.
                 
                                  Claudio Pierre

quinta-feira, 6 de março de 2014

Pensamento

- A Natureza Humana é a grande responsável pela miséria e a beleza do Mundo.


Pelo visto, a opção da maioria pela mera "imitação" de um único modelo de "Realidade" visto pelo lado de fora => A Roda Viva...  /// Não permite a nossa plena e consciente atuação sobre essa responsabilidade tão sutil e subjetiva...     

                 Claudio Pierre


Meu comentário => A miséria não vai acabar; assim como a Beleza se revela no dia a dia...
Enquanto os tidos como "sonhadores" e "idealistas" - acreditam que os valores da "Roda Viva" são               os responsáveis pela opressão dos "tiranos", pela luta de classes, e pela violência particularmente 
nas Grandes Cidades estabelecendo limites e privilégios entre o Eu e o Outro - O Ser e o Ter...
Aqueles tidos como "realistas" => "dançam conforme a música", pois julgam que a "Roda Viva" 
fundamentada em um modelo "de fora para dentro" é única expressão do Progresso, mesmo que
este se baseie no Caos Interior. 

quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

VIDAS SECAS BRASIL

Ano de eleição - uma ponta de Esperança em dias melhores, conforme o "sagrado direito do cidadão na escolha do seu representante"... 

Insisto na tese de que no modelo desse Sistema que aí está //- baseado em Poder Econômico e Propaganda Midiática; onde Partidos Políticos são estruturados unicamente para a ideologia de acesso a "panelinha do Poder", e, principalmente, manutenção dos absurdos privilégios que insistem em manter bancados pelo Cidadão Comum => "representado" por todo aquele que paga os seus Impostos.// teremos eventualmente "uma mera troca de personagens" sob o mesmo enredo... 
                     
          Vidas Secas - Brasil. 
                                                        Claudio Pierre

Meu comentário => Parece que o desvio de foco caracteriza essa “ciranda politiqueira”: esperança; palanques; muita agitação, correria e pressa (no curso de uma campanha política);  muitos fatos novos, dossiês e denúncias; muita propaganda enganosa; muito blá-blá-blá... =>  mas a essência do problema decididamente não é considerada.

segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

SABER VIVER

No primeiro dia de aula nosso professor se apresentou aos alunos, e nos desafiou a que nos apresentássemos a alguém que não conhecêssemos ainda.

            Eu fiquei em pé para olhar ao redor quando uma mão suave tocou meu ombro.

            Olhei para trás e vi uma pequena senhora, velhinha e enrugada, sorrindo radiante para mim.
            Um sorriso lindo que iluminava todo o seu ser.

            Ela disse: “Ei, bonitão. Meu nome é Rosa. Eu tenho oitenta e sete anos de idade. Posso te dar um abraço?”

            Eu ri, e respondi entusiasmado: “É claro que pode!”, e ela me deu um gigantesco apertão.

            Não resisti e perguntei-lhe: “Por que você está na faculdade em tão tenra e inocente idade?”, e ela respondeu brincalhona: “Estou aqui para encontrar um marido rico, casar, ter um casal de filhos, e então me aposentar e viajar.” “Está brincando”, eu disse. Eu estava curioso em saber o que a havia motivado a entrar neste desafio com a sua idade, e ela disse: “Eu sempre sonhei em ter um estudo universitário, e agora estou tendo um!”.

            Após a aula nós caminhamos para o prédio da união dos estudantes e tomamos um milkshake de chocolate. Nos tornamos amigos instantaneamente.

            Todos os dias nos próximos três meses nós teríamos aulas juntos e falaríamos sem parar. Eu ficava sempre extasiado ouvindo aquela “máquina do tempo” compartilhar sua experiência e sabedoria comigo.

            No decurso de um ano, Rosa tornou-se um ícone no campus universitário, e fazia amigos facilmente, onde quer que fosse.

            Ela adorava vestir-se bem, e revelava-se na atenção que lhe davam os outros estudantes. Ela estava curtindo a vida!

            No fim do semestre nós convidamos Rosa para falar no nosso banquete de futebol. Jamais esquecerei o que ela nos ensinou. Ela foi apresentada e se aproximou do pódio.

            Quando ela começou a sua fala, já preparada, deixou cair três das cinco folhas no chão. Frustrada e um pouco embaraçada, ela pegou o microfone e disse simplesmente: 

“Desculpem-me, eu estou tão nervosa! Eu não conseguirei colocar meus papéis em ordem de novo, então me deixem apenas falar para vocês sobre aquilo que eu sei.”

            Enquanto nós riamos, ela limpou a garganta e começou: “Nós não paramos de jogar porque ficamos velhos: nós nos tornamos velhos porque paramos de jogar. Existem somente quatro segredos para continuarmos jovens, felizes e conseguirmos o sucesso.

 Primeiro você precisa rir e encontrar humor em cada dia. Segundo, você precisa ter um sonho Quando você perde seus sonhos, você morre. Nós temos tantas pessoas caminhando por aí que estão mortas e nem desconfiam! Terceiro, há uma enorme diferença entre envelhecer e crescer. Se você tem dezenove anos e ficar deitado na cama por um ano inteiro, sem fazer nada de produtivo, você ficará com vinte anos. Se eu tenho oitenta e sete anos e ficar deitada na cama por um ano e não fizer coisa alguma, eu ficarei com oitenta e oito anos. Qualquer um, mais cedo ou mais tarde ficará mais velho. Isso não exige talento nem habilidade, é uma conseqüência natural da vida. A idéia é crescer através das oportunidades. 
          
        E por último, não tenha remorsos. Os velhos geralmente não se arrependem por aquilo que fizeram, mas sim por aquelas coisas que deixaram de fazer. As únicas pessoas que tem medo da morte são aquelas que têm remorsos. “Ela concluiu seu discurso cantando corajosa “A Rosa” e desafiou a cada um de nós a estudar poesia e vivê-la em nossa vida diária.;

        No fim do ano Rosa terminou o último ano da faculdade que começara há tantos anos atrás. Uma semana depois da formatura, Rosa morreu tranqüilamente em seu sono. 

         Mais de dois mil alunos da faculdade foram ao seu funeral, em tributo à maravilhosa mulher que ensinou através de seu exemplo, que nunca é tarde demais para ser tudo aquilo que você pode provavelmente ser, se realmente desejar.

            Quando você terminar de ler isto, envie estas palavras de conselho para seus amigos e familiares. Eles realmente apreciarão!

            Estas palavras têm sido divulgadas por amor, em memória de “Rosa”. Uma grande mulher. Um grande ser humano.,


LEMBRE-SE ENVELHECER É INEVITÁVEL, MAS CRESCER É OPCIONAL!    

///
* Um Amigo me transmitiu esse texto da Internet, que não especificava a autoria. 

////


terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

PENSAMENTO

Chega a ser patético o "fundamento" que movimenta o marketing e que impulsiona as relações "das massas"...

- "O moderno"; - "O melhor"; - "O melhor serviço"; - "A melhor escola"...

A sugestão de que entre bilhões de Seres Humanos, exista “alguém” que seja de fato “o melhor dos melhores” e como tal, mereça “a exclusividade de adquirir um determinado serviço ou produto tido como “o melhor entre todos”, desde que, tenha condição de pagar por ele...

ð Pela cartilha da propaganda e do marketing esse alguém é justamente você.
/////

- “O melhor partido”; - “O melhor candidato”; - “A melhor proposta”...

Após uma maquiagem artificial de corpo e alma por marqueteiros,  um determinado personagem se apresenta, via partido político, como um legítimo representante do povo “o melhor entre os melhores” – em posturas e discursos – pelo menos até que ele conquiste o Poder de representá-lo...

E posteriormente, nessa mesma maquiagem, uma acirrada disputa das Empresas de Propaganda para vender ao longo de seu respectivo mandato - um selo de perfeição =>“o melhor dos melhores”, para sua Administração; selo que geralmente não condiz com a verdade; embora, desde que seja bem, feito lhe garantirá um novo mandato ...  

ð Pela cartilha da propaganda e do marketing isso é Politicamente correto.


Seria tão bom se a maquiagem fosse honesta e de cara limpa!!!

Seria tão bom se a palavra/conceito Política fosse levada a sério!!!

                                        
                                                             Claudio Pierre

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

ROMÂNTICO

Há quem diga: Sou um (a) romântico (a), pelo fato de ouvir e curtir mil vezes qualquer canção em qualquer estilo desde que rime Amor com Minha Flor...

Há quem diga: Sou um (a) romântico (a), pela repetição meramente mecânica de clichês de Amor Eterno de fora para dentro, reproduzidos nas Novelas, Telas de Cinema e Realityes Shows...

Há quem diga: Sou um (a) romântico (a), desde que à frente do puro sentimento estejam presentes os valores materiais que simbolizam aquilo que o “Poder” pode comprar...

Mesmo que eu não faça nada disso: Sou romântico porque o meu Sentimento não se deixa subjugar por aquilo que é tão artificial como a “programação” de certo modelo padronizado de conduta.

Pois o romantismo nasce do sutil discernimento do cultivo da Beleza e da Harmonia que flerta com a Unidade do Amor ao nosso redor.
                                        
                                                         Claudio Pierre  


=> Meu comentário: Cada pessoa tem o seu discernimento sobre aquilo que crê. 

sábado, 1 de fevereiro de 2014

MEDITAÇÃO

Quando alguém diz: “Pratico Meditação”; ou “Gostaria de praticar Meditação...”; e faz nas suas atividades diárias os seguintes condicionamentos:

“... Mas, agora é hora de trabalhar...” “... Mas, agora é hora da diversão...” “... Mas, agora é hora de estudar...”, etc...

Indica que ainda não conseguiu estabelecer a devida Harmonia entre o seu Ser, o seu Sentir e o seu Pensar, sobre esse fundamental Estado de Espírito Atemporal que é tão negligenciado pelo tido “mundo moderno” => marketing de todas as épocas... Focado na padronização de um “Relógio” que “apressa” e “programa” para certo ritmo robótico e artificial, voltado para a competição e para o desencontro com a Essência Original de cada Ser.  


Claudio Pierre


Meu comentário: Porque será que nessa “programação” sempre temos de “(com) provar” a partir de => prêmios, títulos, posses, público; enfim valorizações exteriores, geralmente noticiadas pelos tais meios midiáticos (e muitas vezes, “patrocinadas” por eles mesmos?!?!...). 

Pois bem, quem realmente considera o essencial com a devida profundidade, percebe que esse fator é apenas um detalhe, e o mais relevante é a Consciência sobre um Estado de Ser, que não se compra e não se vende.   

domingo, 26 de janeiro de 2014

O ESPÍRITO DA COISA V

De fato, é mais “cômodo” e “confortável” aceitar a sugestão de que a única expressão da realidade seja seguir os passos de alguma fórmula bem sucedida socialmente de fora para dentro...  

Assim, os projetos pessoais geralmente são estruturados com base nos pressupostos:
- Qual a profissão que “está” mais valorizada no mercado?!?

- Qual a estratégia para ganhar dinheiro o quanto antes, mesmo que sepultando em meu Ser o Sonho e o Ideal?!?

Curioso que nesse contexto, profissões fundamentais para a formação humana, como por exemplo: 
Professor (aquele que tem compromisso e vocação com a Educação);
e Músico (digo o músico que estuda e não o que entra no circuito comercial, direcionado para o mero entretenimento, sem nenhum compromisso ideológico); são cada vez menos, valorizadas pela “Sociedade”...

É deprimente observar que esse contexto é estimulado de modo geral em diferentes áreas da Sociedade, gerando distorções salariais absurdas entre as classes, e “argumentações” como, por exemplo:

- Ser profissional é trabalhar onde te pagam mais; pouco importa “questões secundárias”, tais como: ambiente de trabalho, relações pessoais, etc... // Afinal, o dinheiro compra tudo até a Felicidade! (Será?)

- Se “fulano” recebe salário x elevado ao milésimo é porque ele merece por ser “o melhor”; e seu salário corresponde ao tal “valor de Mercado” – quando esse fator x é infinitamente desproporcional a maioria do cidadão comum; mas, o tal de valor de mercado não tem nada a ver com isso (mas deveria).


                 Claudio Pierre

quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

PARA REFLEXÃO

As 4 Leis da Espiritualidade ensinadas na Índia:

"A primeira diz: “A pessoa que vem é a pessoa certa“. Ninguém entra em nossas vidas por acaso. Todas as pessoas ao nosso redor, interagindo com a gente, têm algo para nos fazer aprender e avançar em cada situação.

A segunda lei diz: “Aconteceu a única coisa que poderia ter acontecido“. Nada, absolutamente nada do que acontece em nossas vidas poderia ter sido de outra forma. Mesmo o menor detalhe. Não há nenhum “se eu tivesse feito tal coisa…” ou “aconteceu que um outro…”. Não. O que aconteceu foi tudo o que poderia ter acontecido, e foi para aprendermos a lição e seguirmos em frente. Todas e cada uma das situações que acontecem em nossas vidas são perfeitas.

A terceira diz: “Toda vez que você iniciar é o momento certo“. Tudo começa na hora certa, nem antes nem depois. Quando estamos prontos para iniciar algo novo em nossas vidas, é que as coisas acontecem.


E a quarta e última afirma: “Quando algo termina, termina“. Simples assim. Se algo acabou em nossas vidas é para a nossa evolução. Por isso, é melhor sair, ir em frente e se enriquecer com a experiência. Não é por acaso que estamos lendo este texto agora. Se ele vem à nossa vida hoje, é porque estamos preparados para entender que nenhum floco de neve cai no lugar errado."

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=> Meu comentário => Para que haja a reflexão, compreensão e o entendimento, não é necessário viajar mil léguas, ou meramente "pagar" pelo conhecimento, como se crê em uma "sociedade onde tudo se compra e se vende"... A identificação essencial ocorre numa dimensão sutil, onde o próprio ensinamento se confunde com a jornada que trilhamos...   Claudio Pierre

domingo, 19 de janeiro de 2014

GRAN CIRCUS X SIMPLES VIDA REAL

Determinado “personagem” aparece projetado pela mídia mundial ou local e é alçado a condição de, com licença da má palavra, “celebridade”=> Seja por sua excelência naquilo que faz; ou de um pólo ao outro, pela sua total mediocridade em sua área, no entanto, nesse caso específico, contando com uma estrutura de marketing voltada para o apelo das “massas”, que certamente vai sugar ao máximo a sua “imagem” até sua substituição...

Pois bem; esse é o Grande Circo que desnivela a essência comum entre TODOS os Seres, criando artificialmente determinados privilégios e vantagens para uma “classe considerada diferente” dos simples mortais...

Lógico que isso é uma grande enrolação, pois não basta a imagem de um “personagem” estar associado a determinado produto, por exemplo, para que se estabeleça por transferência para o cidadão comum os benefícios subliminarmente informados.

Esse é a direção de um mercado de “faz de conta” envolvendo  imensas fortunas para a Indústria da propaganda que  associa aos  seus produtos uma história de sucesso, envolvendo “personagens variados” e suas imagens de: beleza, ostentação, prestígio e poder nas suas trajetórias e atividades...

Em nossa Condição Humana => TODOS fazem xixi da mesma forma e deveriam ser realmente importantes e respeitados como iguais na simples essência da vida real.
                                             
                                  Claudio Pierre



=> Meu comentário: GRAN CIRCUS X SIMPLES VIDA REAL – É um tema vasto para se desenvolver, está associado às Ilusões da Sociedade, abrangendo inclusive a Política Eleitoral e os Partidos Politiqueiros, bem como a inércia da própria sociedade. 

quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

QUEM REALMENTE NOS REPRESENTA?!?


VIDAS SECAS BRASIL

Realmente o fato concreto é que a Vida é dura para a maioria das pessoas, pois entre outros problemas, somos "administrados" por uma estrutura politiqueira cercada e viciada pelos seus privilégios em detrimento da população que a mesma representa... Os politiqueiros profissionais, dentre outros, proclamam a "defesa das Instituições"; mas, só até a página que faz com que Eu e Você os reeleja novamente, pois na condição de “representados”, não podemos modificar as distorções dos tais "representantes" e exigir que os mesmos administrem o dinheiro público com a máxima honestidade, sob pena de punição e restituição aos cofres públicos daquilo que não lhes pertence; bem como a diminuição dos seus privilégios no exercício do mandato que exercem.  

                    Claudio Pierre

quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

ALEGORIA TAOÍSTA

Alegoria Taoísta => Lieh Tzu
(Trecho extraído do livro Taoísmo O Caminho do Místico -  J.C. Cooper)

//“Um pobre ancião, morava com seu filho numa fortaleza em ruínas, no alto da colina”.
Um dia, o cavalo dele fugiu; não tardou para que seus vizinhos viessem se solidarizar com ele pela perda. “O que os faz pensar que isto é azar?”, perguntou o ancião. Pouco tempo depois, o cavalo retornou acompanhado por diversos cavalos selvagens. Desta vez seus vizinhos vieram congratular o ancião pela sua boa sorte. “O que os faz pensar que isto significa boa sorte?”, perguntou. Possuindo agora um certo número de cavalos, seu filho passou a cavalgar, e, como resultado, quebrou a perna. Uma vez mais a vizinhança se uniu para expressar sua solidariedade e uma vez mais o velho homem quis saber como eles podiam ter certeza de que aquilo era azar. Pois no ano seguinte irrompeu a guerra e, porque mancava, seu filho foi dispensado de lutar...”

A maioria dos males são causados pelos homens e poderiam ser sanados por eles: outros problemas, vistos como naturais, podem ser interpretados erroneamente, se considerados apenas do ponto de vista da aparência exterior. No momento em que os homens compreendem sua real natureza, eles se tornam verdadeiramente “naturais”. //


=> Meu comentário:

Existe sem dúvida, uma grande distância entre qualquer que seja a filosofia abordada em textos, e a realidade subjetiva de cada caminho...

Entretanto, nessa altura de vida, após grande imersão em um tipo de dimensão diferenciada daquela predominante socialmente, percebo que estou como que “conectado” a essência de conceitos Taoístas; assim sendo, busco deixar um legado além dos conceitos da dualidade...

Talvez o sentimento mais difícil ao longo dessa etapa, seja a aceitação aos fatos ao meu redor, sem perder a convicção da Unidade aos meus valores...

Esse também seria um atributo denominado no Taoísmo como Wu wei => Ação na Inação.

Assim sendo, continuo buscando melhorar como pessoa e da mesma forma trabalhando constantemente com afinco, nas atividades que considero serem o meu Ideal neste plano...

Tenho consciência da importância daqueles que estão ou estiveram ao meu lado; particularmente os alunos que compartilham comigo parte dessa experiência ...