Matuto é cabra cega!
É desenredo e
dissonância.
Um fio meio torto
Marcado pela vida,
Pela sina da
perseguição.
É pau que morre
torto,
Que não se compra
pela pressa do Relógio Humano,
Que não se vende por
um Deus vulgar.
O Matuto caleja as
mão
Na convicção do seu
Destino,
Mas, não é super-home
não,
Tem seus momentos de
desvario.
Mísero Demente!
De lá prá cá – é um
voleio doido,
Que não dá prá Matuto
entender
Tanta pressa de
viver!?!
Claudio Pierre
(Do Registro de Poesias MOSTRAGEM)
=> meu comentário => "Cabra cega"; "Sina da perseguição"; "pau que morre torto"... Calejar a Alma - Mísero Demente... Não dá prá Matuto entender - Tanta pressa de viver!?!
Embora o "matuto" não entenda... O Ser místico compreende que esse plano é marcado pelo desenredo em função da opção da "massa" que tem muita pressa de viver - O Relógio Humano e o Deus vulgar (que só conjuga o verbo TER)...
Entretanto a sensação de PAZ está sempre ao nosso alcance - questão de ponto de vista...
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