Páginas

quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

MATUTO 1990



Matuto é cabra cega!
É desenredo e dissonância.

Um fio meio torto
Marcado pela vida,
Pela sina da perseguição.

É pau que morre torto,
Que não se compra pela pressa do Relógio Humano,
Que não se vende por um Deus vulgar.

O Matuto caleja as mão
Na convicção do seu Destino,
Mas, não é super-home não,
Tem seus momentos de desvario.

Mísero Demente!
De lá prá cá – é um voleio doido,
Que não dá prá Matuto entender
Tanta pressa de viver!?!

                                      Claudio Pierre

(Do Registro de Poesias MOSTRAGEM)

=> meu comentário => "Cabra cega"; "Sina da perseguição"; "pau que morre torto"... Calejar a Alma - Mísero Demente... Não dá prá Matuto entender - Tanta pressa de viver!?!
Embora o "matuto" não entenda... O Ser místico compreende que esse plano é marcado pelo desenredo em função da opção da "massa" que tem muita pressa de viver - O Relógio Humano e o Deus vulgar (que só conjuga o verbo TER)... 
Entretanto a sensação de PAZ está sempre ao nosso alcance - questão de ponto de vista...

Nenhum comentário: