Quando a mente está no controle total, simplesmente a essência da meditação não pode chegar;
assim como fica muito mais fácil a tal “manipulação das massas”(entenda-se –
seja rico ou seja pobre)...
Isto porque a mente divide entre - Você e o Outro: sejam
ensinamentos, sejam relacionamentos, etc...
Ela cria “racionalizações, como por exemplo:
- “Quem é fulano de tal, qual o prêmio que ele ganhou
socialmente para que eu permita ao menos ouvi-lo?!? ...”;
- “Ele já apareceu na TV (mesmo que seja no Big
Brother...)?!? ...”;
- “Ele tem posses materiais que justifiquem minha
atenção; qual a quantidade de pessoas que acompanham suas idéias?!? ...;// *Sendo
que o mais importante é: - Desenvolver a sua própria IDÉIA DE SER. //
Passando para a pseudo-política a situação fica mais
incoerente quando aceitamos as “sugestões”:
- Vote naquele que teve a experiência de já ter ocupado
cargos executivos em vez de simplesmente escolher aquele novato que lhe pareça
mais honesto e sincero em suas propostas; ou que seja “apontado” por Institutos
de Pesquisa como virtual “vencedor” (e olha que eu nunca fui entrevistado –
você já foi?)...
Também pudera, em
uma conjuntura onde impera o Poder Econômico e a farsa da representatividade de
modo geral – Partidos Políticos,
Sindicatos, etc... Fica quase impossível modificar esse quadro sem
reestruturar as regras na construção do verdadeiro sentido do conceito Política
seguindo a vontade Popular.
Enquanto isso, na vida real as Sociedades ficam cada
vez mais violentas e estressadas na velocidade imposta por aqueles que
manipulam as massas...
O que importa são os
holofotes do consumo, muitas vezes cegando nossa humanidade.
Na
batida frenética das Cidades - as Sociedades aparentemente prósperas, ficam
mais empobrecidas quanto aos valores de Cultura e Educação.
Prá que meditar?!?
Ou mesmo:
O que eu ganho em desacelerar minha programação?!?
E finalmente, o estado
Natural da Meditação propõe uma atitude de mudança, uma quebra dos
paradigmas que a Globalização impõe as massas...
A idéia que temos de conforto e de ausência de esforço
é uma dessas mudanças (não basta somente a palavra para modificar...).
Pois, “sonhamos”, por exemplo, em ganhar na mega-sena
(que por sinal tem cheiro de armação para mim), para “ascender” para a casta do Poder... Sem nenhum
compromisso com qualquer sentido de transcendência...
Por
falar nisso é inútil olhar para esse quadro sem mirar nossa árvore genealógica
- lá encontramos motivos para vislumbrar que nessa experiência terrena as
figurações de Céu e Inferno estão contidas na Unidade de cada Caminho.
Claudio Pierre
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