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quinta-feira, 22 de agosto de 2013

FRAGMENTOS

Fragmentos no tempo
(delírios de um Mísero Demente...)

A canoa virou...
Por tantas vezes, na linha tênue do sonhador – barquinho de papel – no mar sem fim,

E o tempo passou...
Mas a Alma juvenil, não se deixou levar pela frieza de uma programação fugaz, que dita normas e procedimentos.

A ilha...
O coração da Musa a milhares de milhas da proposta evolutiva de simplesmente trocar sentimentos, e, quem sabe – rebrilhar a Aurora, no encantamento do Encontro.

Travessia complexa...
Essa herança do Místico – mesmo sob intensa pressão, de uma padronização insensível que segue na contramão da comunhão – que gera a competição histérica para com nosso semelhante, em troca de uma ilusão fugaz de um “sucesso artificial” –  ainda no fundo do peito o inabalável compromisso de seguir sempre em frente.

Roda viva...
Tudo o que foi dito e conceituado, não pode substituir a emoção do momento - com todos os seus desdobramentos para cada caminho.

Talvez por isso a existência tenha esse sabor – nem sempre doce, nem sempre amargo... Cujo paladar nem sempre podemos definir no instante presente; cuja fotografia registre somente o flash, nesta nossa pressa louca de viver pelo amanhã.    

Fragmentos no tempo – Registro de um Mísero Demente,
Que sob o signo da lua, delirantemente brinca com seus versos – sem métrica e sem rima, Buscando um sentido que traduza algo além dos limites que a palavra e a severidade dos conceitos impõem aos sentimentos juvenis do coração. 


Alma de Lua  

        Claudio Pierre

(Do Registro - FRAGMENTOS)


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