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sexta-feira, 23 de agosto de 2013

BLÁ-BLÁ-BLÁ TI TI TI... II // (MAIS UM POUCO DE METRALHA...)

De modo geral, dentro do “Teatro Novelesco das Relações Sociais” quando chega o momento efetivo de por a mão na massa; ou seja, colocar em prática pela Ação a fusão da Unidade entre a Teoria e Prática aproximando ao máximo a Palavra do Sentimento e da Ação – surge o tal Blá-Blá-Blá  Ti Ti Ti...

Seja nos afazeres básicos domésticos como: lavar, passar roupa, cozinhar, etc... Ou no  conjunto de práticas relacionadas ao Estudo Sério - em outras palavras, estabelecimento de uma Rotina (que nunca foi sinônimo de castigo; mas, sem dúvida tem muita correspondência com o sentido Esforço e Dificuldade) – somos “seduzidos” ao artifício desse excessivo palavrório e teorização.

Dessa forma, cada qual se utiliza das “racionalizações” pertinentes a cada conveniência para pular algumas páginas do livro de nossa jornada, quando chega o momento de enfrentamento com essa Realidade...

Os politiqueiros também utilizam desse artifício, quando no alto dos palanques, dizem e prometem com palavras bonitas resolverem os problemas de Educação, Saúde e Transporte – contudo, essas promessas se perdem no emaranhado da Politicagem partidária, voltada para outros interesses... E eles, diga-se de passagem, se apóiam no conjunto de Leis – repletas de artigos complexos e inacessíveis a população – para serem beneficiados em causa própria  no Universo do Blá-Blá-Bl-a Ti Ti Ti e justificarem a sua inércia.

No fundo a questão é que existe de fato, grande dificuldade a ser transposta para “diminuirmos” esse efeito de inoperância do Blá-Blá-Blá Ti Ti Ti em nosso dia a dia; principalmente porque a perfeição, simplesmente não é desse Plano. 
Mas, em contrapartida é a busca sincera pela Perfeição que pode melhorar essa nossa Sociedade aflita começando pelo nosso próprio esforço interior.  

                               Claudio Pierre


Meu comentário => A meditação sem Blá-Blá-Blá Ti Ti Ti não tem nada a ver com “desligamento” da Realidade e ausência de Esforço.  É exatamente a Consciência sobre a Unidade que faz com que reconheçamos nossas limitações, sem, contudo, perder a atitude, cultuando o espaço vazio que deve ser preenchido de forma subjetiva na Ação e intenção de nossa Humanidade

Particularmente, não tenho grande trânsito social, pois justamente preservo certo distanciamento com esse Teatro Novelesco das Relações Sociais.

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