À noite,
ouço os seus passos...
Busco nos
sonhos – os pés descalços,
O Brilho de
mim.
Na manhã –
Despertar,
Os pés
descalços caminham...
Me espelho
sobre seus passos,
Caminhamos
lado a lado.
Já não se
distingue a identidade
Somos
descalços,
Somos
iguais.
Flutuamos
sob nossa crença,
Reluzimos
em nosso brilho,
Nos
fundimos em um único traço.
Somos o
fruto da noite na manhã,
Somos
descalços,
Somos
iguais.
Singularmente
ao tempo rebrilham
-
Os
traços de mim.
Claudio Pierre
(Do registro de Poesias => Mostragem)
Meu comentário => Uma Poesia enigmática contém muitos elementos subliminares... Reafirmo o meu fascínio sobre o aparente desmembramento entre a palavra e o
colorido da música instrumental, de maneira que o subjetivo sentido contido na
Poesia e na Abstração Sonora encontram plena resolução no Ritmo, Espaço e
Tempo => elementos singulares da expressão e do sentimento artístico.
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