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sábado, 21 de setembro de 2013

PARADOXO III

No Teatro Novelesco das Relações Sociais predomina uma máxima perversa:
 A Propaganda é a Alma do Negócio...

Nesse contexto, o compromisso com a Ética e principalmente com a Verdade é uma questão secundária (sendo até otimista); assim, como molas propulsoras desse cenário têm: 

 => Propagandas Políticas organizadas pelos “poderosos marqueteiros” => que “inventam” um personagem que não existe realmente...

=> Pesquisas de Opinião questionáveis e, sobretudo, manipuladoras que são direcionadas para uma massa que não tem vontade própria e, “Maria vai com as outras”, segue aquele que presumivelmente está “ganhando” – afinal, a massa assim raciocina: - “Gosto daquele, mas fico com este, pois quero “ganhar” também...”.   

Os Governos de modo geral, usam e abusam desse expediente, divulgando nos comerciais das TVs uma excelência nas áreas de Saúde, Educação e Segurança, que simplesmente não existe na prática.

Esses efeitos também estão disseminados na Sociedade Civil em suas diferentes áreas, por meio de comerciais e propagandas enganosas e endeusamento de determinada “personagem” (com licença da má palavra denominada “celebridade”), em nome de um formato de ostentação e demais “sugestões” que no fundo manipulam conceitos como: Juventude, Beleza, Esperteza, em nome de um determinado “produto de mercado”... 

Enfim, o fundamento  que movimenta essa engrenagem é => A Propaganda é a Alma do Negócio...

 Propaganda nesse sentido, nada tem a ver com Alma, mas sim com um negócio de compra e venda. 

Portanto, não adianta o discurso popular e social dentro do Teatro Novelesco das Relações Sociais pela mudança e transformação, se essa estrutura continuar a mesma e de certa forma também “(re)programar” a nossa direção em oposição ao que realmente Somos e Pensamos.

                       
                         Claudio Pierre

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