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sábado, 23 de fevereiro de 2013

ITINERANTE



Quando pequeno adormeci alienado
-          Meus valores de vida, meus horizontes de sonho...

Na adolescência, despertei acanhado
-          Enxergar o mundo com os meus olhos de sonho.

Quando cresci, de coração aberto,
-          Deslumbrei-me com a Claridade, não pressenti as trevas.

Na estrada, purifiquei a Mente e a Alma, mas não o bastante para a Unidade.

Sujeito às leis de nossa Condição Humana – Emudeci, sufoquei o Ego.
Não semeei, mas colhi da terra o fruto Azul
-          O Amanhã, o Sonho – A Luz.

A noção do tempo iludiu em mim a Certeza do Sonho possível.
Voa o meu coração de asas marcadas pela Dor e pelo Amor.
Alado meu coração, sonhando encontrar a Flor de Lótus.

                    Claudio Pierre

(Do Registro de Poesias Mostragem)

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