A idéia (programação) que move (programa) o mundo (digo
as massas) é o Moderno; ou seja; como se fosse realmente possível, nos deixamos
(digo as massas) programar pela idéia de que estamos na vanguarda quando
conectados dos mecanismos do presente – entendam-se os “modismos do marketing
televisivo e congêneres” e as novas tecnologias criadas a cada segundo, com o
foco principal nessa programação.
Particularmente quanto às tecnologias, elas vão “modernizando”
com velocidade surpreendente os “mecanismos” que usamos para a conexão com essa
idéia imposta pela “atualidade”...
Assim, celulares, Tv´s e tantos outros desses artefatos,
são substituídos compulsivamente, trazendo uma sensação:
- A conexão com a modernidade impõe que o antigo (que é
o hoje), seja descartado pelo moderno (do dia seguinte) – dessa maneira a “fórmula
mágica” é seguir sem contestação o que é muitas vezes imposto comercialmente pelo grande supermercado que é o movimento
da Globalização.
Fico observando essa distorção da essência (que é
exatamente aquele espaço do atemporal ao alcance de quem se conecta com ele),
em diversos aspectos; particularmente no meu campo de atuação a Música.
Assim, a tecnologia cria o moderno inclusive com
programas de editoração de partituras (inclusive utilizo um deles); mas lá no “passado”
foram criadas verdadeiras obras primas musicais, que na verdade ressaltam
exatamente o que considero Atemporalidade (muito mais do que “moderno” ou “antiquado”),
em que os Criadores não dispunham e nem imaginariam utilizar os recursos dessa “modernidade”
para suporte em sua Obra, e mesmo assim, de alguma forma se “conectaram” com a Fonte que sempre esteve lá; para
ser atual – “Na Nuvem”...
A juventude (massa) de hoje (ou de sempre), costuma ouvir música
dividindo entre o “moderno” e // o “antiquado” e “ultrapassado” – é uma pena, pois
sob a ignorância dessa programação voltada para um tipo de marketing que só
programa para frente, se atrofia o cérebro para uma das características mais
profundas de nossa essência humana – A expressão e a sensibilidade para se
conectar ao Sentimento da Essência – este é Atemporal.
Claudio Pierre
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