Se eu lhe
disser do nosso caminho,
Não espere
que exista final,
Não duvide
de nossa Unidade,
Acredite na
possibilidade do Amor acima do medo.
Se eu lhe
escrever um poema,
Não procure
pela métrica ou pela rima.
Não perca
tempo vasculhando sua memória,
Contra
argumentando: sentimento do coração, pela lógica de conceitos da mente.
Se eu tocar
para você uma música,
Não aplauda
mecanicamente, se o suspiro do silêncio lhe seduzir mais forte.
Participe
comigo da emoção do som que harmoniza corações,
Além das
barreiras ideológicas do campo mutável.
Se ainda
assim, tudo o que eu fizer para você não lhe tocar na alma,
Não lhe
cativar, como um Amigo,
Não faz
mal,
Sigamos
cada qual: sua estrada, sua senda, seu Destino.
Claudio Pierre
(Do livro de Poesias Caminho(s))
Meu comentário => Contrariando "o senso comum" considero o silêncio espontâneo uma das mais estimulantes formas de aplauso. A princípio essa não seria considerada uma postura típica de um Artista...
Penso que a grande bobagem é exatamente "padronizar" uma forma única de agir - que é exatamente uma das características do movimento das massas...
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