Páginas

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

PAIXÃO

Vem enquanto meus braços estão abertos,
Vem enquanto meu corpo se encontra morno
Pouse em mim,
Repouse em mim.

Levante seus olhos e veja o quanto é terno o meu pedido,
Apalpe com ternura, o ar entre os seus dedos
- Vem comigo,
Vamos cuidar de proteger o arco-íris.

Contemplemos o sol e o céu, e à noite
Respiremos com as estrelas.
Vamos fundir tempo e espaço,
Ultrapassar montanhas...

Permita que eu toque em sua alma sem fazê-la escrava,
Permita que eu relembre das torturas porque passei e passo...
Sim! A vida  me ensina a sofrer e amar por você.

Vem enquanto é possível,
Vem enquanto formos um só.

Mas, antes quero que saibas...
A vida traz consigo o enigma indecifrável do Surpreendente.

     Claudio Pierre
(do registro de Poesias - Mostragem)

Nenhum comentário: