Este movimento
solitário e contínuo
Me faz prisioneiro de
uma causa vazia.
Por mais que
direcione meus sentidos
Evocando uma Imagem,
um corpo de mulher – estarei representando uma
circunstância irreal.
Aos poucos minha
Energia se perde entre minhas mãos...
De repente, sou
escravo de meu corpo – meus sentidos vadios estão evidenciando
uma mensagem
codificada por minhas mãos e meu pênis.
Penso como é
hipócrita esta Sociedade que não discute abertamente seus medos.
Meu corpo físico se
masturba, enquanto meu corpo espiritual se compadece.
(do Livro de Poesias Caminho(s)
Claudio Pierre
//
Meu
comentário: Essa para mim é uma das poesias mais enigmáticas que fiz –
principalmente em razão de que decorridos tantos anos... Ainda estou buscando
interiormente as suas conexões subliminares...
Porém, nesse
contexto existe um sentido que posso compartilhar:
– O Nosso
Espírito se compadece com tudo aquilo que nos aprisiona em função de nossa
frágil Condição Humana nesse plano terreno.
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