Com certeza respeito
todos os posicionamentos sobre o Sistema Eleitoral no Brasil; e não é por isso
que vou deixar de gostar desse ou daquele Ser que faz parte de minha limitada
rede de relacionamentos; contudo, não posso me furtar de comentar o
"efeito fantoche"...
Enquanto a Sociedade
fantoche não se posicionar quanto à essência
do problema, ou seja, esse
Sistema de Representatividade falido, e ficar meramente
"participando" desse Big Brother (dirigido por “marqueteiros”) criando
e recriando "personagens" que são geralmente "financiados"
em suas campanhas pelo poder econômico, e todo um conjunto de interesses que
não estão focados exatamente no Bem Comum que TODOS apregoam em suas
"supostas" promessas à população... Estaremos inclusive a cada
eleição debatendo sobre qual o “melhor” entre os “piores” Candidatos, que a
cada aproximação de um novo Debate, conforme o andamento das tais “pesquisas
eleitorais” (a propósito - Você já foi entrevistado por algum Instituto???), se
digladiam ao invés de apresentarem um compromisso Político (não politiqueiro)
ao País; bem como em cada período eletivo, invariavelmente "elegemos"
outros tantos "personagens" para o "ilimitado" número de "supostos"
representantes aos cargos => Deputado Federal, Estadual, Senador e Vereador;
que nem ao menos podemos conhecer nas tais propagandas de TV (mesmo porque seria
extremamente difícil, tal a quantidade *“legal” (não moral) de aspirantes),
que em suas “aparições relâmpago”, nesse “modelo”, se dão ao trabalho de
quando muito Sorrir dizendo a mesma coisa e apresentando o seu número para que
"nós" exerçamos o tal sagrado exercício cidadão de voto.// *para
mim “legal” e “moral” são palavras sinônimas um conceito pressupõe o outro.
Vou mais além, a crise
de representatividade está explícita nos vários órgãos que teoricamente nos
representariam desde Sindicatos até Órgãos de Classe.
Origem de tudo (OU quase tudo...)=> Os parâmetros da representatividade não
são feitos e constantemente aperfeiçoados (e devidamente fiscalizados) pelos
respectivos representados; bem como, os “supostos” representantes em sua
condição detêm privilégios (às vezes, vitalícios) sobre aqueles que representam,
e se limitam ao velho chavão => - “Vou lutar por Você”... Sem que precise
igualmente Lutar por Ele(s), pela mais próxima igualdade entre o Representante e o
Representado (inclusive quanto a utilização dos mesmos Serviços oferecidos aos
seus “temporários” eleitores, pois essa “representatividade” deveria ser também
“temporária”).
CLAUDIO PIERRE DE FRANÇA
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