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quarta-feira, 1 de outubro de 2014

DISCURSO DE UM PLEBEU

Com certeza respeito todos os posicionamentos sobre o Sistema Eleitoral no Brasil; e não é por isso que vou deixar de gostar desse ou daquele Ser que faz parte de minha limitada rede de relacionamentos; contudo, não posso me furtar de comentar o "efeito fantoche"...

Enquanto a Sociedade fantoche não se posicionar quanto à essência do problema, ou seja, esse  Sistema de Representatividade falido, e ficar meramente "participando" desse Big Brother (dirigido por “marqueteiros”) criando e recriando "personagens" que são geralmente "financiados" em suas campanhas pelo poder econômico, e todo um conjunto de interesses que não estão focados exatamente no Bem Comum que TODOS apregoam em suas "supostas" promessas à população... Estaremos inclusive a cada eleição debatendo sobre qual o “melhor” entre os “piores” Candidatos, que a cada aproximação de um novo Debate, conforme o andamento das tais “pesquisas eleitorais” (a propósito - Você já foi entrevistado por algum Instituto???), se digladiam ao invés de apresentarem um compromisso Político (não politiqueiro) ao País; bem como em cada período eletivo, invariavelmente "elegemos" outros tantos "personagens" para o "ilimitado" número de "supostos" representantes aos cargos => Deputado Federal, Estadual, Senador e Vereador; que nem ao menos podemos conhecer nas tais propagandas de TV (mesmo porque seria extremamente difícil, tal a quantidade *“legal” (não moral) de aspirantes), que em suas “aparições relâmpago”, nesse “modelo”, se dão ao trabalho de quando muito Sorrir dizendo a mesma coisa e apresentando o seu número para que "nós" exerçamos o tal sagrado exercício cidadão de voto.//   *para mim “legal” e “moral” são palavras sinônimas um conceito pressupõe o outro.

Vou mais além, a crise de representatividade está explícita nos vários órgãos que teoricamente nos representariam desde Sindicatos até Órgãos de Classe.

Origem de tudo (OU quase tudo...)=> Os parâmetros da representatividade não são feitos e constantemente aperfeiçoados (e devidamente fiscalizados) pelos respectivos representados; bem como, os “supostos” representantes em sua condição detêm privilégios (às vezes, vitalícios) sobre aqueles que representam, e se limitam ao velho chavão => - “Vou lutar por Você”... Sem que precise igualmente Lutar por Ele(s), pela mais próxima igualdade entre o Representante e o Representado (inclusive quanto a  utilização dos mesmos Serviços oferecidos aos seus “temporários” eleitores, pois essa “representatividade” deveria ser também “temporária”).  


CLAUDIO PIERRE DE FRANÇA

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