Sempre
serei um matuto sob a dinâmica das Luzes Atormentadas da Cidade Grande
Pois
venho do Sertão da Minha Paz, onde não existe espaço para falsidade e
dissimulações...
Lá
naquele mundão interior - em que o Amor não se divide
Aonde
a Unidade entre a Palavra o Sentimento e a Ação é um tesouro sagrado que se
Busca
preservar...
Já
aqui, nessa “modernidade”, encontrei muitas pessoas que sufocaram a singela
pulsação do Coração Juvenil sob a pressão
Dessa
artificial Selva de Pedra em que tudo se resume na busca de um lugar ao Sol,
Traduzido
naquilo que se conceitua como Felicidade proporcionada pelas “vantagens” que certo
“deus dinheiro” pode comprar
Pois,
mesmo que siga desgovernado pelos trilhos
A
corrida do Ouro é o combustível desse Trem doido.
Sempre
serei um Matuto – um ignorante, um “Zé ninguém” => avesso a um tipo de “progresso”
que empobrece a personalidade e o caráter...
Afinal,
o que importam esses valores desde que se produza a propaganda que transforma,
hipnotiza programa e manipula qualquer
pessoa ou acontecimento como algo fenomenal, independentemente do compromisso
com a Verdade verdadeira...
Talvez
seja por isso que “certa” de Declaração Universal dos Direitos Humanos – proclame
aos quatro cantos do Planeta uma grande mentira mundial neste plano que é tão
repleto de desigualdades...
Ainda
bem que busco conforto justamente no meu sertão interior, e sei que aquele que
cultiva suas raízes não pode ser comprado e “programado” pelo compasso da roda
vida dessa triste sociedade impulsionada pela ausência de razão em nome da
ostentação e ganância desmedidas.
Aparentemente
somos poucos, mas existe um matuto lá na essência de cada Oração.
Claudio Pierre
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