Sou
um "Rebelde Pacífico" - ao longo da maior parte da minha vida, venho
contestando "histórias mal contadas" - sejam da parte daquela
"programação oficial" que recebemos pela mídia, pela politicagem;
seja pela pressão de ceder aquilo que "as pessoas" dizem...
Por
exemplo, essa história de que o Brasil é o País do futebol e toda aquela
conversa fiada de que "os Jogadores são meus representantes"...
=> Isso é Esporte => importante, mas
apenas um jogo - As nossas vidas e nossos passos é que realmente personificam o
nosso valor...
Esse
papo furado de endeusamento aos jogadores de futebol (ou similares), apresentando-os
como “heróis” em programas de TV e mostrando as posses desses “personagens” -
está retratando na verdade algo que só acontece mesmo em um plano tão desigual
como o nosso, onde existe um desnivelamento absurdo de rendimento entre as
diferentes profissões em função do Supermercado da Globalização focado na mera Compra
e da Venda e não no compromisso ao valor real do SER HUMANO.
Claudio Pierre
2 comentários:
Não vejo relação entre sermos o país do futebol (o Brasil tem essa tradição identitária, para o bem ou para o mal, que foi sendo construída ao longo de décadas) e as desigualdades. Futebol é um jogo coletivo no qual pessoas de classes e origens diversas se unem, tanto pra torcer como pra jogar. A Copa não usa grana do orçamento federal, os 3,5 Bi das reformas de estádios que o BNDES emprestou (ou seja: o $ volta sob forma de pagto de empréstimo) traz empregos, obras viárias, receita fiscal de turismo, hotelaria e outras pra ser usada em futuros orçamentos. Enfim, tudo pode ser usado como foco pra qualquer campanha, vi mais uso negativo que positivo do evento.
Meu Caro,
Nasci em 1960 => época em que havia de fato toda uma tradição que sustentava essa tese País do Futebol, que na verdade perdurou ainda por mais alguns anos...
Uma das características a meu ver eram os inúmeros espaços livres para a prática desse esporte - seja em praças, seja em terrenos...
Já faz algum tempo que esses espaços não existem mais, em função da ocupação dessas áreas para construção de edifícios, etc. E essa não é uma crítica a esse movimento. Contudo, além desse detalhe as gerações de hoje perderam a identidade com essa identificação, na medida em que buscam projeção no exterior e não no seu País de origem – sonham em jogar e serem ídolos Barcelona, e não em clubes nacionais... Por isso o futebol genuinamente nacional é pobre, além do que são gerenciados por dirigentes e empresários que só pensam no lucro que terão na comercialização de jogadores para o exterior. // Vejo que atualmente O autêntico País do futebol é a Globalização.
Quer um exemplo, a estrutura do Basquete NBA confere o título dos Estados Unidos como país do basquetebol.// Importante frisar que não estou condicionando "quebra de tradição" a questão de poder econômico, pois esse não foi o determinante para a Tradição de País do Futebol outrora.
Agradeço seu comentário, pois como já tive oportunidade de dizer respeito o Ser Humano, e conseqüentemente, as divergências de pontos de vista – por isso nem estou rebatendo as questões ligadas diretamente ao gerenciamento político que claramente discordamos.
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