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sábado, 6 de outubro de 2012

CÉU (T´ien)

A noite, o dia,
A brancura das nuvens - O Azul,
As Estrelas, o Sol

Todas as manifestações que induzem ao Infinito
Transcorrem sob o espelho do Céu.

O céu é então a porta dos mistérios, do além da terra...

Mas, para refletir tão fielmente as manifestações:
O Brilho, a Escuridão
O Azul, a Brancura
É preciso a pureza, a candura.

É necessário o sentido da verdade,
A razão da justiça,
O som do silêncio.

Alma de Lua se reflete sob o céu estrelado:
Na magia das noites, na anuência do Céu.

   Claudio Pierre

     (do livro de Poesias Caminho(s))

2 comentários:

Apelido disponível: Sala Fério disse...

Acho que o Mário Nigri, que é budista, iria gostar muito: esse poema tem alguma coisa de oriental.

almadelua disse...

Meu caro Poeta,

Nunca estive na Índia ou na China (e no momento nem pretendo passar por lá fisicamente)mas certamente "algo" me conecta a dimensão oriental...
Creio mesmo que a rigor, não existem as tais "barreiras" que costumamos racionalizar socialmente - "aprisionando" por assim dizer uma determinada pessoa ao seu espaço físico de origem...
As ilusões da mente é que projetam as barreiras... No fundo só existe um processo a ser cumprido - a nossa subjetiva caminhada conectada a nossa essência neste ciclo => esse é o milagre do nosso magnetismo pessoal!!!
Namastê