A noite, o dia,
A brancura das nuvens - O Azul,
As Estrelas, o Sol
Todas as manifestações que induzem ao Infinito
Transcorrem sob o espelho do Céu.
O céu é então a porta dos mistérios, do além da terra...
Mas, para refletir tão fielmente as manifestações:
O Brilho, a Escuridão
O Azul, a Brancura
É preciso a pureza, a candura.
É necessário o sentido da verdade,
A razão da justiça,
O som do silêncio.
Alma de Lua se reflete sob o céu estrelado:
Na magia das noites, na anuência do Céu.
Claudio Pierre
(do livro de Poesias Caminho(s))
2 comentários:
Acho que o Mário Nigri, que é budista, iria gostar muito: esse poema tem alguma coisa de oriental.
Meu caro Poeta,
Nunca estive na Índia ou na China (e no momento nem pretendo passar por lá fisicamente)mas certamente "algo" me conecta a dimensão oriental...
Creio mesmo que a rigor, não existem as tais "barreiras" que costumamos racionalizar socialmente - "aprisionando" por assim dizer uma determinada pessoa ao seu espaço físico de origem...
As ilusões da mente é que projetam as barreiras... No fundo só existe um processo a ser cumprido - a nossa subjetiva caminhada conectada a nossa essência neste ciclo => esse é o milagre do nosso magnetismo pessoal!!!
Namastê
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