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sábado, 14 de abril de 2012


VERSOS                                                                                                       



Meus versos são finos, claros curtos...
Como uma imensa onda
Eles vão e vem,
Irradiando minha face reflexiva e mística.

Meus versos são soltos _ loucos...
Eles acompanham meu espaço:
O menino de outrora, trancafiado entre as grossas grades da Ilusão,
E o menino de hoje – voando pelo vento com as asas da Liberdade...

Eles acompanham
O menino aflito – sozinho e indefeso.
O menino livre – Imenso de sensibilidade e Amor.

Não; sei que não serei o único...
Os versos na verdade, pertencem a Vida
E só a ela eles respondem.

Serão a Esperança e a Ventura,
A Imensa Força, que encoraja e consola
O imenso peito,
Sem jeito...
De um Pensante a crer perpetuamente em uma nova Aurora.
Rio,21/11/80.

  Claudio Pierre => do  Registro de Poesias Mostragem

Meu comentário => 1980/ 2012  = > 20 anos / quase 52 anos... - O menino ainda está comigo...
Como perder a essência? 
Perdemos a essência, quando permitimos que o "peso das horas" sufoque o sentido subjetivo do nosso fluir no tempo...

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