VERSOS
Como uma imensa onda
Eles vão e vem,
Irradiando minha face reflexiva e mística.
Meus versos são
soltos _ loucos...
Eles acompanham meu
espaço:O menino de outrora, trancafiado entre as grossas grades da Ilusão,
E o menino de hoje – voando pelo vento com as asas da Liberdade...
Eles acompanham
O menino aflito –
sozinho e indefeso.O menino livre – Imenso de sensibilidade e Amor.
Não; sei que não
serei o único...
Os versos na
verdade, pertencem a VidaE só a ela eles respondem.
Serão a Esperança e
a Ventura,
A Imensa Força, que
encoraja e consolaO imenso peito,
Sem jeito...
De um Pensante a crer perpetuamente em uma nova Aurora.
Rio,21/11/80.
Claudio Pierre => do Registro de Poesias Mostragem
Meu comentário => 1980/ 2012 = > 20 anos / quase 52 anos... - O menino ainda está comigo...
Como perder a essência?
Perdemos a essência, quando permitimos que o "peso das horas" sufoque o sentido subjetivo do nosso fluir no tempo...
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