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quinta-feira, 13 de agosto de 2015

SOCIEDADE DAS PESSOAS / SOCIEDADE DO "FAZ DE CONTA"

- “As pessoas são educadas...”
- “As pessoas são pacíficas...”
- “As pessoas são solidárias...”
?!?!?!?!

Certamente essas afirmações acima, são no mínimo – “estranhas”, pois o que ouvimos praticamente todo o tempo são argumentações contrárias as descritas acima, sobre essas tais: ”pessoas” – “os outros”...

Bem, quem são afinal “essas pessoas” / “os outros”?
Quem somos Nós que afirmamos?

// Creio que precisamos:

Reconhecer onde está o erro – internamente e externamente...;

E, em seguida...

A disposição para modificar relativamente aquilo que é confuso e origina o caos criado pela nossa própria espécie neste Plano – já que a existência por si só, é um eterno problema a ser resolvido / dissolvido...

No entanto, somos “programados” a viver num eterno “jogo de faz de conta”, capitaneado de modo geral pelo conjunto das instituições que nos circundam; cuja  prática mais usual se caracteriza pelo clássico descumprimento de “promessas de campanha”...

Grande parte dessa confusão tem como origem uma desconexão simples:
=> Nesse Mundo Veloz geralmente tendemos a perder o sentido da nossa Essência com a Unidade, em função de uma “realidade artificial” - um Deus ($$$) artificial que impõe a luta de classes pela necessidade de sobrevivência em uma Selva de Pedra...

É sob essa condição de “turbulência” que, de modo geral, “politiqueiros” chegam ao Poder da representatividade se “auto representando”...

Além disso, como se não bastasse; para “mostrar trabalho”
=> “leis artificiais” são criadas a cada segundo por tais “personagens”, que vivem em função de seus privilégios sob uma percepção totalmente diferenciada da população que representa (ou deveria representar).


// - Quando na essência bastaria:
=> Primeiramente iniciativa fundamental de cumprimento e/ ou aperfeiçoamento das leis úteis já existentes e que não são cumpridas;

E principalmente:
=> Fiscalização rigorosa e apartidária pela Justiça; e exemplares punições a todos aqueles que apresentem desonestidade no trato com o dinheiro público e em suas ações de representatividade

De nossa parte, aceitamos que uma Constituição não seja cumprida no que diz respeito às garantias e direitos Sociais expressos nas garantias mínimas de Educação, Saúde, Habitação e Transporte;

E convivemos com a ausência de consciência sobre a importância da preservação de nossa solidária Condição Humana, pois em última análise – estamos no mesmo barco – logo, a cobiça e a riqueza acumulada desnecessariamente não contribuem de forma alguma nessa direção.  

“Assim, sob uma “Sociedade das Pessoas” e o ”jogo do faz de conta”, deixamos de exercer nossa condição ativa de co-responsáveis pela nossa relativa prosperidade.   
//


                                               Claudio Pierre de França

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