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sábado, 23 de agosto de 2014

QUEM ME REPRESENTA VI

Entre outros o “personagem” diz o slogan: => “Exerça o seu maior direito de Cidadão =Vote!...”

Essa é uma das histórias mal contadas...

Na realidade o meu Direito Cidadão termina quando o meu suposto representante é eleito... Pois na condição de representado não fui consultado: -  Antes  => Se concordo com a “forma” como se dá a Campanha Política, baseada em poderio econômico e marketing eleitoreiro...

- Depois => Se concordo em bancar com os meus impostos os privilégios daqueles que se encontram no exercício dos cargos de “representatividade”, que, diga-se de passagem, geralmente multiplicam seu patrimônio no exercício do seu mandato...

E, - Durante => Se não tenho o poder de determinar que aquele que “supostamente me representa”  seja destituído sumariamente do cargo, e nunca mais seja permitida a sua reeleição, caso após uma comprovação imparcial, seus atos sejam contrários as suas promessas e propostas de campanha => fundamentalmente visando atender interesses próprios e de determinados Grupos e não EM BENEFÍCIO DA COLETIVIDADE. 


                                            Claudio Pierre

4 comentários:

Apelido disponível: Sala Fério disse...

Votar e pagar impostos são só dois momentos ou dois fatos da vida democrática. Ninguém te diz: democracia se resume a isso. O mundo já é e sempre foi participativo, o sistema de representação apenas o complementa, mas não supre (e nem poderia suprir) todas as demandas da vida em sociedade. Por falar em impostos, o Brasil é um dos países em que mais se sonegam impostos. A carga propalada carga tributária está na média dos países da OCDE, grupo em que costumam incluir o Brasil para fins de análise macroeconômica, só que metade dela é sonegada. De resto, existem associações de bairro, partidos, ongs, internet, toda uma gama de espaços onde se pode participar de maneira cidadã. O certo, ao ver um bueiro entupido, seria ligar para a municipalidade e cobrar, já que ela não é onisciente e nem onipresente, mas quem faz isso? Quem nunca furou algum tipo de fila, mesmo que de modo inconsciente? Quem jamais jogou um objeto na rua (ou até pedra em pombo, quando criança?). O coletivo é composto de todos nós a cada instante e da soma de nossas ações também. Abraço

Apelido disponível: Sala Fério disse...

Votar e pagar impostos são só dois momentos ou dois fatos da vida democrática. Ninguém te diz: democracia se resume a isso. O mundo já é e sempre foi participativo, o sistema de representação apenas o complementa, mas não supre (e nem poderia suprir) todas as demandas da vida em sociedade. Por falar em impostos, o Brasil é um dos países em que mais se sonegam impostos. A carga propalada carga tributária está na média dos países da OCDE, grupo em que costumam incluir o Brasil para fins de análise macroeconômica, só que metade dela é sonegada. De resto, existem associações de bairro, partidos, ongs, internet, toda uma gama de espaços onde se pode participar de maneira cidadã. O certo, ao ver um bueiro entupido, seria ligar para a municipalidade e cobrar, já que ela não é onisciente e nem onipresente, mas quem faz isso? Quem nunca furou algum tipo de fila, mesmo que de modo inconsciente? Quem jamais jogou um objeto na rua (ou até pedra em pombo, quando criança?). O coletivo é composto de todos nós a cada instante e da soma de nossas ações também. Abraço

almadelua disse...

Penso que o Sistema de representatividade apenas, não resolve TODOS os problemas => Assim é a Vida...
No entanto, se ele não pode responder satisfatoriamente aos questionamentos levantados => O Antes, o Durante e o Depois... (diga-se de passagem, não existe real interesse nesse sentido; pois nesse nível de exigência a profissão Político não seria tão rentável para tantos).
Quanto aos seus questionamentos (???) - é para isso que Crescemos e deveríamos adquirir a Consciência sobre aquilo que outrora desconhecíamos... Por isso o Antes o Durante e o Depois.

A questão de nossos debates é meramente ideológica, mas, realmente respeito bastante os seus comentários. Saudações.

Apelido disponível: Sala Fério disse...

Claudio, uma obrigação de quem vota em alguém é acompanhar de perto o exercício do mandato - essa prática política é a que não temos, por isso achamos que basta levantar alguns cartazes e fazer alguns atos que tudo irá melhorar. O pessoal que não se articula nem pra melhorar o seu bairro acha mesmo que o país melhora só com protesto e denúncia? É muito simples mas irreal. A realidade é bem mais complexa e a necessidade de participar é muito maior. Se não ocupamos os espaços existentes, quais queremos de fato ocupar e como? Existem conselhos municipais, sindicatos, associações, partidos, há muitos caminhos possíveis pra quem quer mesmo agir ou propor. Alguns dos que jogaram pedra no Itaú votarão em Marina, cuja principal aliada é filha do dono do banco. Outros diziam que 'não nos representam' mas votaram e votarão certamente em alguém. Até a frase 'Desculpe o transtorno ...' foi copiada de um ato nos EUA.