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quinta-feira, 5 de janeiro de 2017

COMO ANTES I // COMO ANTES II

COMO ANTES I

A vida continua nua e crua como antes
Presente, passado e futuros maquiados
Ofuscantes corantes...

Policiais e traficantes
Cunhados na mesma moeda
Estado e religião
A comunhão do poder

Todos querem ganhar, ninguém quer perder...

Levar vantagens é o que importa
Não se pensa mais no outro
Não há ética nem estética
Tudo anda sem nexo...

Poesia, flores e crianças
Não têm importância
Prostituição e drogas estão em moda
Somos os neo-amantes...

Todos por Deus, ninguém por você...

                                                         João Crispim Victório


COMO ANTES II

A vida continua nua e crua como antes
Ignorância e arrogância
Fundem-se na intolerância

O lucro é que interessa
Não existe mais razão
Consumistas e escravos
Somos das muitas máquinas...
Vapores alienantes da nova sociedade...

Pobres e ricos
Numa cidade partida
Embriagados e alucinados
Tudo é por dinheiro
Sistema de morte
Vida sem sentido
Tanto faz matar ou morrer
Já passou por isto...

Estamos à deriva sem humanidade...

Tudo continua como antes
Não precisa mais sujar as mãos
Sujo são os jornais...

As mazelas das notícias são sempre iguais...

                                                     João Crispim Victorio


*Poesias acima são do Livro Sobre o Rio que Falo...
do Poeta João Crispim Victorio lançado pela Editora Edital


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Meu comentário: Sob um ponto de vista parece que nesse contexto o tempo para... Pois a desumanidade deste Plano é flagrante no Tempo...


De fato, Esse Plano poderia ser mais Humano, não houvesse a hipnose dos "podres poderes". Mas, ainda bem que não é só o que temos... 

=> Certamente seria insuportável a Vida sem o Essencial.
     Claudio Pierre  


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